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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Professores Efetivos continuam em Greve em União dos Palmares



Sem êxito na negociação, professores do município de União dos Palmares continuam em greve. Hoje pela manhã os profissionais da educação fizeram vigília de frente à prefeitura. 

A diretoria do SINTEAL analisou a folha da SEMED e conclui que o secretário não fez os cortes necessários, sacrificando a categoria para garantir os apadrinhamentos políticos (pessoas que há décadas recebiam sem dá um dia de serviço).

Adelino Ângelo, prometeu enviar todos os balancetes e relatórios para a imprensa e Ministério Público, segundo ele, não há possibilidade na atual conjuntura de viabilizar nenhum reajuste para a categoria, pois os recursos previstos para esse ano ainda não garante o pagamento total das folhas. Segundo os balancetes do 1º semestre apresentado a categoria,  o secretário anterior gastou metade do orçamento da educação (19 milhões) em cinco meses apenas, ou seja, a bomba uma hora ia estourar

Segundo o vereador Fabian Holanda informou na sessão de segunda feira, o secretário entrou na justiça solicitando a ilegalidade da greve, e afirmou se a justiça julgar legal o movimento renunciará ao cargo, pois não fará ilegalidade para deixar a categoria feliz e responder processo.

No entanto, na assembleia de aprovação da greve, a professora Lila, reconheceu que existem vários professores que não trabalham há décadas e diz que é necessário que justiça seja feita, todavia, não se pode penalizar toda a categoria em função da falta de gerenciamento econômico e político.

Contudo, é necessário que o secretário esteja aberto ao diálogo com a categoria e faça o que prometeu, divulgue os bastidores da SEMED de União dos Palmares. É necessário compreendermos os números, os cortes, os repasses do MEC, as despesas, os salários do baixo e alto escalão, os contratos, o que é e não é necessário para o funcionamento da pasta.

Até o momento do fechamento da matéria, não conseguimos falar com o secretário, precisamos ouvir os lados, e quem sabe abrir espaço para uma discussão salutar que favoreça ambas as partes, o que não pode é nossos alunos que já vem de um prejuízo de 120 dias fora da sala de aula.

Portanto se faz necessário a intervenção do Ministério Público. O governo tem que assumir suas responsabilidades e dá satisfação a comunidade de sua ausência, em todos os sentidos no município.




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