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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Primeiro Voto Popular no Brasil




No dia 7 de janeiro de 1789 aconteceu o primeiro voto popular no Brasil, mas a história do voto no Brasil começou ainda mais cedo, em 1532 com a eleição do conselho municipal da vila de São Vicente. Durante quase três séculos as eleições brasileiras foram realizadas sem legislação própria. A primeira legislação eleitoral só passou a existir após a independência, em 1824, por ordem do imperador D. Pedro I.

O voto no Brasil só tornou-se realmente democrático no recente século XX. A legislação de 1932 concedeu direito de voto às mulheres e trouxe também o voto secreto, que, embora ameaçado pelo Estado Novo e pelo Golpe Militar, foi restabelecido em 1985 com uma emenda constitucional que também concedeu direito de voto aos maiores de 16 anos e aos analfabetos.

A década de 90 trouxe grandes avanços ao sistema eleitoral. Em 1993 um plebiscito permitiu a população brasileira escolher a forma e o sistema de governo, venceram a república e o presidencialismo em detrimento à monarquia e ao parlamentarismo. Em 1994 o mandato para presidente foi reduzido de 5 para 4 anos. Entre 1996 e 2000 foram introduzidas urnas eletrônicas em todo o país e em 1997 uma emenda constitucional possibilitou a reeleição.

Hoje o Brasil possui um dos mais avançados sistemas eleitorais do mundo. E para a eficiência do processo democrático é necessária a conscientização do povo sobre as suas responsabilidades individuais e a importância do voto na manutenção da democracia.


O projeto Voto Consciente é uma ação suprapartidária que busca sensibilizar o eleitor sobre a importância do voto, o funcionamento dos três poderes e a estrutura do processo eleitoral. Esta iniciativa pioneira é realizada pela Philips em parceria com a organização não-governamental Transparência Brasil e conta com diversas ações tanto no Brasil como no exterior.

Fonte: www.sustentabilidade.philips.com.br/publi-primeiro-voto-pop-bras.htm

sábado, 7 de novembro de 2015

Pra não Dizer que não Falei das Flores

Foto: internet

"Pra não dizer que não falei das flores" (também conhecida como "Caminhando") é uma canção escrita e interpretada por Geraldo Vandré. Ficou em segundo lugar no Festival Internacional da Canção de 1968. Teve sua execução proibida durante anos, após tornar-se um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar brasileira, e ser censurada.

A classificação da música em segundo lugar, sendo a favorita disparado do público, rendeu episódios de fúria popular contra os jurados, xingados e com seus carros danificados à saída do evento. A atriz Bibi Ferreira, uma das juradas que tiveram seu carro atacado, deu a maior nota da noite à canção e saiu do estádio do Maracanãzinho decepcionada com o resultado. Ziraldo, por exemplo, outro dos jurados, deu nota 10 para "Caminhando" e 5 para as outras músicas, inclusive a vencedora.
 Apenas em 1991, Walter Clark, diretor-geral da Rede Globo de Televisão na época, a organizadora e transmissora do festival, revelou em sua autobiografia que a direção da emissora recebeu ordens do comando do I Exército para que nem "Caminhando" nem "América, América", de César Roldão Vieira, extremamente críticas ao governo, vencessem o festival.
Boni, o segundo em comando da rede, anos depois declarou que o júri tinha sido soberano e não sofrera nenhuma pressão, desconhecendo o fato narrado por Walter Clark. O festival foi vencido por Sabiá de Chico Buarque de Hollanda e Tom Jobim. Anos mais tarde, Boni confessou que "ver Tom e Chico sendo vaiados era doloroso e Vandré ter perdido dava uma sensação de vazio".
"Em seus versos, Vandré cita a luta armada e a imobilidade das pessoas que defendiam a diplomacia, critica os movimentos que pregavam "paz e amor", mostrando que de nada adiantava "falar de flores" àqueles que atacam com armas".


O sucesso da canção, que incitava o povo à resistência, levou os militares a proibí-la, usando como pretexto a "ofensa" à instituição contida nos versos "Há soldados armados, amados ou não / Quase todos perdidos de armas na mão / Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição / de morrer pela pátria e viver sem razão".

A primeira cantora a interpretar "Caminhando" após o período em que a canção esteve censurada foi Simone, em 1979, conquistando enorme sucesso de crítica e público. A canção também foi regravada por Luiz Gonzaga, Ana Belén, Zé Ramalho e Charlie Brown Jr, sendo a versão deste último presente na trilha sonora da minissérie Plano Alto..

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

sexta-feira, 11 de julho de 2014

#ORGULHOOUVERGONHA

Opinião



Orgulho-me muito de um desportista brasileiro, porque este é feito de pura abnegação pessoal e nenhum apoio público ou social.

Um é garçom durante o dia e treina seu sonho desportista à noite.
Outro deixa no chão a enxada da labuta para subir e descer morros de pastos, cheios de carrapatos, mas que os ajuda a criar forças, para que um dia enfim, seu peito estufado de orgulho individual rompa a faixa de chegada.

A primeira medalha de ouro olímpica recebida pelo Brasil foi conseguida por Guilherme Paraense, depois de viagem acidentada até à Bélgica, às próprias expensas, usando na competição um revólver calibre 38, Smith & Wesson, emprestado por um competidor da equipe americana de tiro.

Assim são as coisas no país da esperança e do sonho.
Quando calha de dar tudo certo, o aplauso.
Quando não, a vaia escrachada para mais um vira-lata metido.
Assim são as coisas no país em que Clark Kent forçosamente teria que ser sempre Super Homem, para ser jornalista.

Assim, somos todos os brasileiros, lutadores presunçosos e individualistas, porque por aqui é cada um por si e Deus por todos.
Quem sabe ainda chegue o dia que nosso orgulho comece pela nobre humildade de somar a uma sociedade evoluída, com apoio, em vez de descaso, com respeito, em vez de vergonha pelos escândalos promovidos pelos nossos próprios líderes?

Quem sabe consigamos ir além do Panis et Circensis, da obsessão futebolística e desportista e cheguemos a ter um Prêmio Nobel brasileiro ou um vencedor de uma olimpíada internacional de estudos?

Quem sabe um dia, sejamos uma nação de cidadãos progressistas e orgulhosos de sua liberdade, recompensados pela responsabilidade de atos simples, mas que somem a uma coletividade mais digna e justa, em vez da glorificação individual de heroísmos abnegados?
Quem sabe então, haja menos vergonha e mais orgulho, menos craques e mais equipe?

Comentário de Sérgio Werneck de Figueiredo em postagem de Luciano Pires-café Brasil

sábado, 5 de julho de 2014

Brasil: 20 anos de Real

História do Brasil
Por Luciano Pires


Dia primeiro de julho de 2014 o Plano Real comemorou 20 anos. A maioria dos que frequentam a internet ou não tinha nascido ou usava fraldas ou calças curtas naquela época. Não tenho a pretensão de que consigam entender o que foi aquilo, mas segue uma rápida lembrança. Atente para os valores da inflação anual. Só para manter a perspectiva, estamos hoje preocupados com uma inflação de 7% ao ano.

Em fevereiro de 1986, com o Brasil recém saído do regime militar, a equipe do governo José Sarney, implantou o Plano Cruzado. Trocamos o cruzeiro pelo cruzado e congelamos salários. A inflação naquele ano calculada pelo IPCA (Índice de Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): 79,66%.

Em junho de 1987, Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda e lançou o Plano Bresser, com congelamento de preços e salários na tentativa de conter o déficit público. O plano não deu certo e a inflação chegou a 363,41%.’

Em janeiro de 1989, Mailson da Nóbrega substitui Bresser na Fazenda e lança o Plano Verão, mais uma vez congelando preços e salários e criando uma nova moeda: o Cruzado Novo. Também não deu certo e a inflação chegou a 1.972,91%. Você leu certo. Quase dois mil por cento.

Em março de 1990, logo após a posse de Fernando Collor, vem a surpresa: o Plano Collor que, na tentativa de conter a hiperinflação, congela o dinheiro do povo. Uma nova moeda surge: o Cruzeiro. De novo. A inflação recua um pouco, para 1.620,97%.

Em fevereiro de 1991, outra tentativa. É a vez do Plano Collor II, com ajuste de tarifas públicas e redução de alíquotas de importação. A inflação cai mais, chegando a 472,7%.

Em junho de 1993, no governo de Itamar Franco e sob o comando de Fernando Henrique Cardoso como Ministro da Fazenda, começa a surgir o Plano Real. Recuperação da receita tributária, maior controle sobre bancos estaduais, maior eficiência dos gastos da União e um programa de privatização são implementados. Naquele ano a inflação foi às alturas, atingindo – você está sentado? - 2.477,15%!

Em fevereiro de 1994 é editada a Medida Provisória nº 434, criando a URV, Unidade Real de Valor, já prevendo sua posterior transformação na nova moeda, lançada em primeiro de julho de 1994: o Real (R$). Cada R$ 1  Real valia Cr$ 2.750. O Plano Real também incluiu, entre outras medidas, aceleração do processo de privatização; renegociação da dívida externa; preços e salários livres e salário mínimo reajustado anualmente. A inflação acumulada até julho de 1994 foi de 815,60%.

A primeira inflação registrada sob efeito da nova moeda foi de 6,08%.

Queda de mais de 800% para 6%, esse foi o resultado imediato do Plano Real, que salvou o Brasil. Quem não viveu inflação de 2.477,15% ao ano não pode imaginar o que era aquilo.

Fonte: Portal café Brasil

sábado, 3 de novembro de 2012

LADRÃO HONESTO


Aconteceu em Fortaleza, Ceará. Por Tácita Gomides, Guilhermo Bonnotappa e Roberth Penachho

A professora C. L. B, 50 anos, docente da Rede Pública do Ceará, teve sua bolsa roubada dentro de um coletivo.

Na bolsa havia R$ 1.100,00 (salário mensal de dois turnos da professora), talões de água, luz, telefone celular, prestação de uma casa popular e contas de um perfume da Avon e de uma bijuteria.

Ao ser preso, o ladrão de iniciais C. A. A, 23 anos, não estava mais com nenhum centavo.
No entanto, para grande surpresa de todos, verificou-se que o "mão ligeira" havia pago os talões de água, luz e a prestação da casa da professora.

Indagado por nossa Equipe sobre os porquês de tão estranha atitude, o ladrão alegou somente que:
"Minha consciência pesaria ao lembrar que uma simples professora, tão injustiçada pelos governos, corria o risco de ter água e luz cortadas, além de ameaças de despejo por falta de pagamento da casa.

Sou ladrão, mas sou honesto", justificou.
Questionamos então por que ele não pagou também as prestações do celular, do perfume e da bijuteria, uma vez que sobrou dinheiro.

"Tudo isso aí é supérfluo, a professora pode devolver se não conseguir pagar, não sou a favor de consumismo", concluiu.

Segundo um advogado da Defensoria Pública, que fará a defesa do "justo delinquente", sua pena será bastante reduzida em virtude dos procedimentos humanos incomuns encontrados no caso.

A professora, em um ligeiro depoimento a nossa Equipe, disse apenas que:
"Estou muito emocionada, nunca esperei ser assaltada por um ladrão tão bom como esse".