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quarta-feira, 19 de março de 2014

Dia de São José – Agricultores esperam por chuva!

Vavá, agricultor - Fazenda Sementeira


O dia de São José para o agricultor é tido como referência de ter ou não um bom inverno, diz os mais velhos que o dia de São José, 19, é a data limite para avaliar se 
teremos ou não um inverno promissor.


Que venham as chuvas e tenhamos um bom inverno.
E viva São José! 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Seca prolongada diminui a produção de leite e encarece seus derivados.


O preço do queijo  de primeira qualidade já custa em torno de 25,00. 
Queijo coalho light


É muito preocupante a situação da bacia leiteira da região nordeste, Há meses não chove nas regiões produtoras de leite em Alagoas e Pernambuco. Falta pasto e ração para alimentar o gado.
As indústrias de Laticínios estão comprando leite em pó no sul do país para continuar produzindo iogurtes e outros derivados. Isso tem provocado o aumento constante do leite e de seus derivados.  
A Bom Leite tem se empenhado de forma guerreira para se manter no mercado com produtos de qualidade honrando a sua marca, porém não tem como se manter com preços constantes mediante a crise da bacia leiteira.
Vamos pedir a Deus que chova para diminuir a crise do setor e que a produção de leite e os preços possam voltar ao normal.


sexta-feira, 22 de março de 2013

Uma reflexão para o dia mundial da água - CARTA ESCRITA EM 2070


Um exercício de imaginação, que está para além da ficção. Preocupante por vermos que diariamente se desperdiça um recurso tão importante e que não é inesgotável.
Rio Mundaú
Ano 2070. Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém com 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo.  Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.

Recordo quando tinha cinco anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar  de um banho de chuveiro.. .
Agora usamos toalhas de azeite mineral para limpar a pele.
Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras. Agora, devemos rapar a cabeça para a manter limpa sem água.

Antes, o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje, os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA  DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava - pensávamos que a água jamais podia acabar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão Irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes, a quantidade de água indicada como ideal para beber eram oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo e tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado já que as redes de esgotos não se usam por falta de água.


quarta-feira, 20 de março de 2013

Câmara aprova subsídio extra a agricultores atingidos pela seca


Famílias terão R$ 560 do Garantia-Safra e R$ 320 de auxílio emergencial. Por votação apertada, deputados rejeitaram subsídio para usinas de etanol


 A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (19) medida provisória que garante um subsídio adicional às famílias de agricultores das regiões Norte e Nordeste atingidas pela seca em 2012. A MP, que agora será encaminhada ao Senado, aumenta os valores pagos aos produtores rurais segurados pelo Fundo Garantia-Safra e pelo Auxílio Emergencial Financeiro.

Fonte: http://www.extralagoas.com.br

sábado, 12 de janeiro de 2013

Trovoadas de janeiro anima agricultores de União dos Palmares

Para os agricultores, as chuvas de janeiro sinaliza que teremos um bom inverno 

Vavá, agricultor da Fazenda Sementeira

Desde 1970 não se tem um verão tão puxado como este, a terra está seca, os açudes estão seco e o gado está sofrendo com a falta de pasto, comenta seu Vavá agricultor da Fazenda Sementeira. Para Seu Antenor, isso é o sinal do fim dos tempos.

As trovoadas de janeiro, além de melhorar o pasto, é sinal que teremos um inverno rico, acredita os agricultores que ao longo do tempo aprenderam com a vida e com o senso comum.

A falta de chuva provoca o aumento do leite e seus derivados, além de legumes e cereais.
Se Deus quiser o inverno vai chegar e teremos uma safra promissora para 2014.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

SECA BRABA EM ALAGOAS DIZIMA O GADO E AMEDRONTA O SERTANEJO, QUE NÃO TEM SOCORRO



A região do sertão e parte do agreste de Alagoas está novamente sofrendo o drama da seca, trazendo consequências desastrosas para a economia. Não existe mais pastagem. O gado está morrendo. A água virou algo raro na região. E falta alimentação para milhares de sertanejos. À longa estiagem, se acrescenta como uma sombra a mortal: são famílias que deixam a terra fugindo para cidades, perseguidas pela fome e pela sede. Roçados calcinados, pecuária dizimada, lavouras destruídas, desnudos os campos e o homem sangrando as mãos no solo que lhe recusa uma gota d’água, ou fugindo, pelas estradas sem fim, de cidade em cidade, em busca de migalhas de pão. São os “Vidas Secas”. Quem quiser, poderá vir ao agreste e sertão e verá a tragédia. A falta de chuvas deixa tudo esturricado, pertubando-se em consequência a economia e a vida da região. Devemos, pois, reparar-nos para atenuar os efeitos dessa calamidade, impedindo, através de obras de prevenção e da organização de nossa economia, o espetáculo que hoje a nação testemunha entristecida.
A pior seca dos últimos 50 anos

A tragédia da seca já tinha sido anunciada no início do ano, quando o governador Teotonio Vilela, aflito, denunciara que começaria este anos, após as eleições, a pior estiagem das últimas quatro décadas. Desde os anos de 1990, o tema – felizmente – havia sido esquecido, por razões objetivas. Agora, estudos da Sudene apontam que há motivos de sobra para preocupações.
Falar em seca é um perigo, principalmente porque os mecanismos de fiscalização, sejam aqueles dos movimentos sociais, sejam os oficiais, não cumprem o papel ao qual se propõem. Resultado: roubo e miséria – que andam lado a lado por estas bandas.

O governo federal anunciou o Bolsa Estiagem, para mitigar o sofrimento de cerca de 500 mil pequenos agricultores que sobrevivem no semiárido nordestino. Só aí, e não é pouco, serão gastos R$ 200 milhões.

Mais R$ 164 milhões vão para a distribuição de água por meio de carros-pipa. A menor parte do dinheiro vai para ações mais efetivas, com consequências além do curto prazo: serão R$ 60 milhões destinados à perfuração de poços.

Se há risco de uma boa parcela dessa grana ir parar no bolso de quem não devia? Só no período entre 2008 e  2010, a Controladoria-Geral da União, junto com a PF, descobriu um rombo – ou roubo – no Departamento Nacional de Obras Contra a Seca no valor de R$ 312 milhões. Um escárnio!

O povo, com sede, morrendo à míngua, pela falta do líquido precioso que se dane!!! Essa é a nossa Alagoas, infelizmente.

Fonte: http://www.tribunadoagreste.com.br/noticias/?vCod=3932