Deficientes físicos e idosos são os que mais sofrem com a
falta de acessibilidade nos espaços físicos e com a falta de educação das
pessoas;
Durante a caminhada que teve inicio da praça padre Cícero,
pudemos constatar a ocupação irregular dos espaços públicos, a exemplo do
praça, que perdeu a razão de existir, pois está tomada por bares e espetinhos.
"As pessoas bebem na praça e depois fazem das paredes banheiros, é um
cabaré" repudiou Aparecida. Ainda
na praça tivemos dificuldade de atravessar a rua, pois os condutores de
veículos não dão a vez ao pedestre.
No semáforo do cruzamento da Rua Tavares Bastos e Hermano
Plech, paramos por 10 minutos e
percebemos que a maioria dos veículos, sobretudo as motos não respeitam o sinal
de trânsito. "Temos que ter muita
atenção, pois corro risco de ser
atropelado diariamente, se o pedestre não tem vez, imagine o
cadeirante". Destacou Manoel Simeão.
Ao subir a Tavares Bastos, as dificuldades aumentaram, pois
só encontramos de acesso aos as calçadas, exceto a do Armarinho Quitina, e as
calçadas estão obstruídas por postes da Eletrobrás, daí o cadeirante é obrigado
a dividir o espaço da rua com os veículos. No centro da cidade ficou mais
complicado por conta do semáforo quebrado, tivemos a sensação que íamos ser
atropelados, os veículos não dão a vez e os finos na cadeira são constantes. Os
agentes de trânsito também não contribui nesse sentido, as fim de que tenhamos
uma travessia segura.
A feira livre...
Na feira encontramos carroças, motos e corredores de bancas apertados
que dificultam o acesso dos idosos e portadores de deficiência. Os feirantes
justificam e reclamam da ausência dos fiscais e SMTT. " A pressa as vezes
faz os motoqueiros avançar um sinal, mas agora está melhor, pois saímos na vez,
acabou o corre - corre por passageiro. Vamos cobrar do presidente mais empenho
na fiscalização" Tota mototaxi.
Portanto, agradecemos a Manoel Simeão por nos permitir essa
experiência de se colocar no lugar do outro. Fica aqui a sugestão para os
condutores de veículos e motos deixarem seus transportes em casa e sair um dia
a pé para sentir as dificuldades que passam os pedestres, sobretudo, idosos e
deficientes. Parabenizar aos poucos comerciantes que aderiram a acessibilidade
e sugerir aos que não tem essa opção que se adéqüem. Esperamos que o gestor
faça também a sua parte, pois vivemos numa cidade histórica, é lamentável, não
se admite tamanha falta de acessibilidade e respeito aos pedestres,
sobretudo idoso e deficiente.
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