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Foto: Arquivo Maria Mariá |
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Arquivos registros legislativos |
No
século XVIII a Vila da Imperatriz foi instalada, mas eclesiasticamente
continuou ligada a Vila de Atalaia, isso causava incômodo, pois enquanto não
existisse paróquia no local, os eleitores da vila continuariam votando na
freguesia de Nossa Senhora das Brotas em Atalaia. Foi assim que em dezembro de
1831, na sessão do Conselho Geral da Província tratou pela 1ª vez da criação de
freguesias nos termos de Atalaia.
Após
quatro anos, em 1835, ano de eleição para deputados nas províncias, voltou à
discussão da criação da freguesia a fim de facilitar a vida dos eleitores, pois
com a criação das vilas cada um votaria em suas respectivas freguesias.
Assim,
em três de abril de 1835, o projeto foi aprovado e remetido ao presidente da
província de Alagoas, José Joaquim Marchado de Oliveira que, no dia 10 de março
de 1835 sancionou a resolução de Número 8, criando então Freguesia a Capela de
Santa Maria Madalena na Vila de Imperatriz.
As terras de patrimônio da paróquia de Santa
Maria Madalena, onde hoje está erguida a igreja matriz e parte do território do
município de União dos Palmares, foram conquistadas mediante a doação do casal
João Camelo de Amorim e Francisca Correia de Araújo em 03 de abril de 1810, que
objetivava construir a capela e a futura Vila.
No
dia 14.06.2010 foi sancionada a Lei Municipal nº 1182 que inseriu no calendário
municipal o dia 22 de Julho como feriado municipal dedicado a Santa Maria
Madalena e em julho de 2016 o Papa Francisco elevou a celebração de Santa Maria
Madalena no dia 22 de julho à categoria de festa litúrgica.
Fonte
SARMENTO, Genisete de Lucena. A Ocupação das Terras do Quilombo dos Palmares e
a Criação de Vilas: Introdução à História de União dos Palmares. 1ª ed. Maceió:
CBA Editora, 2019.
@registroslegislativos /Bruno
Monteiro
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