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sábado, 18 de novembro de 2023

A ESCRAVIDÃO NA TERRA DE ZUMBI



União dos Palmares, terra da liberdade! Terra do herói negro Zumbi dos Palmares. Terra que deveria ser sinônimo e exemplo de luta e resistência aos desmandos dos senhores feudais, que de forma proposital, ainda tentam se perpetuar no poder em pleno século XXI, ainda convive com a escravidão quase total do seu povo. 

O período de escravidão passou, mas parte da população não acordou para isso. Vivem atrelados a quem detém o poder político e econômico; geralmente são pessoas que não têm disposição para o trabalho, que entraram numa “zona de conforto”, sendo subservientes, aos políticos assistencialistas, fazendo uso do puxa-saquismo como meio de vida e, portanto continuam sendo escravos da manutenção do poder.

Fazem parte do jogo, os contratos de trabalhos para o fortalecimento da base política. Isto é de conhecimento público. São centenas de contratos cedidos a parentes e amigos. Quem está desempregado não vai recusar a oferta de emprego, é o mesmo que oferecer comida a quem está com fome. Assim toda família do contratado fica despojada de pudor e impregnada pelo sentimento de gratidão com o gestor e com quem o indicou. E para manter-se no cargo, necessariamente não poderá ir de encontro às posições política da gestão onde se encontra inserida.

Diferente de quem é aprovado em concurso público, pois tem sua independência política, não deve sua cabeça a ninguém, pode questionar e exigir melhorias. Assim, de forma indireta e inconsciente o povo tem sido escravizado politicamente e por que não dizer, em todos os sentidos. 

Quem acredita na liberdade, proposta por Zumbi e na emancipação do povo ao modelo de gestão atual é sumariamente definido como oposicionista e como tal é abominado pelo poder. 
 Uma coisa é certa, não temos mais Zumbi, mas temos seu exemplo de luta, coragem e determinação, como bandeira para exigir concurso público, educação de qualidade, transporte gratuito para os estudantes, saúde, lazer, emprego e renda.  
        
 Não se deixe escravisar!
Sem luta, não há conquistas, pense nisso!


Professor Nivaldo Marinho


Começou a temporada em busca de "apoios políticos" e de escravizados disposto a comprar e vender

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sábado, 4 de novembro de 2023

História da capela de Nossa Senhora de Fátima

 


A Igreja de Nossa Senhora de Fátima foi fundada no dia 12 de outubro de 1982, solenidade de Nossa Senhora Aparecida padroeira do Brasil, às 19 horas com a chegada da imagem de sua padroeira.

A Igreja teve como o primeiro idealizador, Monsenhor Clóvis Duarte de Barros, que no primeiro projeto iniciou a construção de um alicerce para a Igreja de Nossa Senhora, onde hoje se encontra a praça Pe. Cicero, todavia, a doença e posteriormente sua morte, não conseguiu concluir a obra, a qual foi esquecida por um tempo.

Em 1964 com a chegado dos padres canadenses a União dos Palmares e com o projeto de uma nova reforma na Matriz de Santa Maria Madalena, o então pároco, Padre Donald, sugeriu que a Matriz fosse erguida no alicerce destinado a construção da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, contudo a sugestão não foi aprovada pela comunidade, e mais uma vez a construção da capela de Fátima foi adiada.

Na década de 70 o então prefeito do município, Afrânio Vergetti, construiu a Praça Pe. Cícero e colocou uma enorme imagem do padre, onde podemos vê-la até hoje no lugar, deixando apenas um pequeno espaço atrás da imagem para construção da Igreja.

Apos a construção da praça,  o casal Antônio Manoel e Maria das Graças juntamente com outros lideranças  do bairro de Fátima  deram  início a construção da Capela de Nossa Senhora de Fátima,  só em 12 de outubro de 1982 a capela foi oficialmente inaugurada. A imagem de Nossa Senhora de Fátima foi trazida em procissão da Matriz de Santa Maria Madalena para a capela de Fátima, a qual veneramos até hoje com muita alegria e amor.

Atualmente a capela de Fátima acolhe o terço dos homens, e o terço das mulheres na segunda feira e terça feira respectivmente. Quarta e sábado acolhemos o terço da comunidade com a partilha da palavra, além da formação para o batismo, duas vezes no mês. 

Visite a Capela de Nossa Senhora de Fátima.

FONTE:

ü  blog da capela de Nossa Senhora de Fátima -  Wilquer Correia

ü  Membros da Comunidade de Fátima.


quarta-feira, 19 de julho de 2023

Prefeitura de União guariba Praça de Padre Cícero para receber Romeiros no dia 20 de julho.

 


Após anos de abandono e de destruição, prefeitura retira o lixo e pinta os meios fios visando à visita do fieis para a missa em memória de padre Cícero no dia 20 de julho. A praça está um nojo, de fazer vergonha o ano inteiro, mas 24 horas antes da missa, se passa uma vassoura, tira-se o excesso de mato e dar-se uma demão de cal no meio fio. Todo ano tem sido assim.

Amanha, dia 20, é dia de juntar os políticos, colocar o chapéu de palha e passear na praça, achando ainda que o povo seja besta, que não conhece as presepadas dessas lástimas descompromissadas com a comunidade.

 


quinta-feira, 6 de julho de 2023

Por baixo da saia


Por Rico Ourives


Um dia me disseram que uma saia deve ser curta o suficiente afim de mostrar coisas para despertar desejo, longa o suficiente para cobrir coisas e despertar a imaginação daqueles que vêem.
A mulher que usa a mini saia deve saber caminhar, sentar e se portar com este tipo de vestimenta, não é para qualquer uma, pois entre a sensualidade e vulgaridade existe uma linha muito tenra, a mulher deve despertar o desejo de "quero mais"!

Quando vejo uma mulher com uma mini saia, algumas passam desapercebido, porém, outras despertam um desejo enorme de ver e tocar, a curiosidade natural do ser humano, de saber como é, e ainda por se tratar de algo de difícil probabilidade, imaginamos que ali está o paraíso!
Assim como a mini saia devemos em nosso trabalho deixar um gostinho de quero mais, despertar curiosidade, interesse em nossos clientes, não vendemos apenas produtos ou serviços, um vendedor de verdade vende muito mais, ele negocia qualidade de vida, sonhos, expectativas.

Você tem o que o cliente busca, basta ter a medida correta, nem mais e nem menos, se for de menos tiro o fator curiosidade, se for demais perde-se o encanto, um profissional de vendas deve ter a medida exata.
Talvez você possa estar pensando que não trabalha com vendas, pois é um dentista, advogado, auxiliar administrativo, e não tem nada a ver com vendas, correto?
Claro que não!
Todos vendem o tempo todo, vendemos nossa imagem, credibilidade, um cabeleireiro por exemplo, presta o serviço e vende produtos junto, com um creme, hidratação, sua imagem fará diferença no dia a dia.
Numa relação de namoro, tem sempre que deixar um gostinho de querer mais, ou seja, uma descoberta diária, quer fazer alguém se apaixonar por você?

Então dê a outra pessoa aquilo que ela deseja em doses pequenas, pois se tiver em grandes doses, poderá fazê-la enjoar rapidamente.
Faça seu cliente, namorado, amigo...fornecedor ou seja lá o que for, desejar o paraíso, faça ele desvendar os seus segredos passo a passo, estimule a relação ser contínua.

Quando estamos de mal com a vida usamos saia até os pés, escondemos as silhuetas  e ainda, a calcinha é feia, grande, e furada, as pernas peludas e o mau cheiro evidente as narinas menos sensíveis.
A sensualidade ainda está com as combinações de roupas, cores, modelos, calçado, cabelo, sorriso, maquiagem, perfume, forma de caminhar e o mais fatal de todos, o olhar!

Você será um arraso onde for, se for equilibrado em suas emoções, ter um ótimo marketing pessoal, caminhe com integridade (estes serão seus calçados), seja motivado e sorridente, um  profissional feliz atraí muitos novos negócios, seja carismático e cative atenção do cliente, conheça muito bem o que se faz, e o mais fatal de  todos, que seu olhar todos vejam que você tem objetivos claros e definidos, pronto!
Está aí a receita para ser um sucesso onde for!



domingo, 2 de julho de 2023

Bar Casa Velha

 Lembranças do passado...


Em meados de 1982 tive minha primeira experiência profissional na adolescência. Comecei vendendo picolé da sorveteria de Jurandir, localizada  na entrada da COHAB velha, a experiência não foi lá das melhores, pois devido a minha pouca idade e falta de experiência, alguns meliantes chupavam o picolé e não pagavam daí ao prestar contas, a maioria das vezes ficava no prejuízo. Outrora fui vendedor na mercearia de Seu Zuza, localizada atrás do mercado, trabalhava apenas aos sábado, dia de muito movimento na feira livre. À tardezinha, após degustar uma cajuvita com pão com salame, recebíamos a diária, coisa boa! saíamos felizes, de "bucho cheio" e com uns trocados no bolso, não era muito, mas o suficiente para suprirmos algumas necessidades. Essas foram às primeiras experiências no comercio.

Também trabalhei de jardineiro por alguns anos na casa de fazenda de Dona Acidália, a qual nos ajudou muito, consideravamos como uma mãe. Contudo essa história dedicarei um capítulo especial, pois merece um pouco mais de dedicação.

Todavia foi enquanto pegava carrego na feira livre de União,  que conheci Hélio,  proprietário do Bar Casa Velha, localizado na fazenda onde hoje dá lugar ao condomínio Sueca. Certa vez, quando pegava carrego na feira, fui abordado por Hélio, que toda sexta feira às 6h da manhã costumava fazer as compras para    o “Bar Casa Velha”, lembro como hoje: o carrinho vinha repleto de todos os tipos de verdura, além de  rabadas de boi,  picanha e mamilo. Aquele era o carrego preferido, pois ele pagava dobrado o carregos para entregarmos a sua feira em total segurança. Após conquistar a confiança do empresário, fui convidado a ajudar no bar nos finais de semana, em troca, ganhava um trocado extra.  A “Casa Velha tinha um público cativo dos bancários e comerciantes, na época cosiderados a "elite de União". Toda as sextas e sábados a casa ficava cheia, não faltavam as "louras geladas" nem as caninhas com limão  acompanhadas um caldinho delicioso, além de rabada de porco ou de boi, ou ainda o prato da casa: mamilo assado na brasa. Uma delícia!

Certa vez,  na copa de 82, estava um pouco  cansado, pois em dias de jogos o movimento era dobrado, não parávamos. Quem não lembra do penalt perdido pelo camisa 10 da seleção, Zico!  Eu me lembro muito bem, pois no momento estava servindo as mesas, quando, "murmurei em voz alta": VAI PERDER! Depois gol perdido pelo o craque Zico, a galera se aretaram e me deram um banho de cerveja,  e ainda leivei uma bronca do patrão. Depois disso prometi a mim mesmo que só voltava no Bar Casa Velha como cliente, a fim de comer um mamilo assado.  Demorei, mas após algum tempo voltei, e conforme havia prometido, retornei como cliente.  Sentei a mesa em baixo do pé de manga, tomei uma coca cola de litro e degustei com uma satisfação um delicioso mamilo assado na brasa, tomei um banho no chuveirão, paguei a conta e mim despedi de Helio Casa Velha.

Por Joaquim Maria