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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

NOVO ESTUDO APONTA POLUIÇÃO DO AR COMO FATOR DE RISCO PARA O AUTISMO


Crianças expostas a poluentes atmosféricos durante seus primeiros dias, têm a probabilidade de desenvolver o autismo de duas a três vezes mais que as outras





De acordo com um novo estudo realizado na Califórnia, Estados Unidos, crianças expostas à fumaça do escapamento de carros e outros poluentes atmosféricos durante seus primeiros dias de vida têm uma probabilidade de desenvolver o autismo de duas a três vezes maior que outras crianças. Essa nova pesquisa dá mais credibilidade à teoria que liga exposição à poluição no início da vida a perturbações relacionadas ao autismo.

No estudo, publicado nos Arquivos Gerais de Psiquiatria, os pesquisadores analisaram cerca de 500 crianças, metade das quais têm autismo. As mães das crianças deram o endereço de onde moraram durante a gravidez e durante o primeiro ano de vida dos filhos. Os pesquisadores tomaram essa informação em conjunto com dados sobre o volume de tráfego, emissão dos veículos, padrões de vento e estimativas regionais de poluentes, como óxido de nitrogênio e ozônio, para estimar a provável exposição de cada criança à poluição.

Segundo o estudo, crianças mais expostas à poluição eram mais propensas a serem diagnosticadas com autismo do que crianças que viviam em cidades com baixos índices de poluição durante a primeira infância.

Os pesquisadores realçam, entretanto, que as pesquisas não provam que a poluição é a causa do autismo. “Não estamos dizendo que a poluição do ar causa o autismo. Estamos dizendo que pode ser um fator de risco”, declarou Heather Volk, principal autora do estudo e professora assistente de medicina preventiva na Universidade do Sul da Califórnia. “Autismo é um distúrbio complexo e é provável que existam muitos fatores que contribuem para a disfunção”, concluiu.

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/

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