Em nove de fevereiro de 2011 escrevi
este texto com o intuito de recuperar o que destruíram em União dos
Palmares. Não tenho partido político e
não tenho preferência de A ou B como administrador público. Almejo apenas que a
cidade de meus ancestrais seja recuperada e respeitada pelo mundo, e ainda, que
não seja esquecida como muitas em nosso país.
Na época, tanto secretário de cultura, como
também o prefeito, pediram desculpas à população pela deformação feita a casa
do querido Jorge de Lima, confirmando que antes de concluíssem seus mandatos, a
revitalização e a recuperação de toda a fachada do prédio histórico seriam
feitas. Vale ressaltar, que o patrimônio é um dos poucos que ainda sobrevive na
cidade dos Quilombos.
Hoje são 28 de fevereiro de 2013, e
nada foi feito por lá. Fui este ano para a Festa de Santa Maria Madalena e mais
uma vez me entristeci. A casa que sempre foi admirada por todo país continua
sendo um simples depósito de informações, sem atrativo, as pessoas responsáveis
se manifestam e a população prefere ignorar tal fato. Será que não existe alguém ou um grupo que
se manifeste na cidade para salvar o patrimônio público da humanidade? É
preciso urgente de socorro patrimonial, histórico e político na área da cultura
palmarina. Será que a nova gestão terá um olhar crítico, conhecedor da
sabedoria cultural, educacional e turístico, que envolva a cidade de União dos
Palmares? Esperamos que sim.
Breve
biografia:
Jorge
Mateus de Lima nasceu em União dos Palmares (AL), no ano de 1895. Fez estudos
secundários e iniciou o curso de Medicina em Salvador, concluindo-o no Rio de
Janeiro. Retornando ao estado natal, onde fez carreira em medicina e na
política. Além de poeta, foi pintor, fotógrafo e ensaísta. Jorge morreu no Rio
de Janeiro, no ano de 1953.
Fotos de Arquivo
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