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terça-feira, 29 de abril de 2014

Projeto de remanejamento e suplementação orçamentária não sai da discussão

Vereadores usam mais de três  horas para reclamar do leite derramado (perda de cargos, opinião da imprensa, supostas irregularidades) e bla bla, bla...



Após acompanhar mais uma sessão do Poder Legislativo de União dos Palmares, o sentimento é de, angustia e decepção frente à guerra travada entre os poderes e os próprios vereadores de União, os chamados grupos de  G8 e G7.

O público que tem interesse pela cassação do prefeito estiveram presente, a polícia só chegou ao local no final da sessão para garantir a segurança dos Edis, no entanto a falta de comando da mesa diretora é clara, pois continuam as manifestações de apoio ao G8, mesmo com as intervenções sem força e sem crédito da mesa diretora.

O projeto enviado pelo Poder Executivo que visa o remanejamento e a suplementação orçamentária foi ocultado da pauta. O que chamou a atenção foi à aprovação de um ofício de Paulo Cavalcante solicitando o afastamento da CEI dos quatro vereadores acusados de quebra de decoro parlamentar.  O vereador Bruno Praxedes acatou a decisão, porém prometeu recorrer à justiça.

Todavia, o que mais chamou a atenção na sessão foi o comportamento dos parlamentares, as ironias e falta de respeito com os Edis e com o povo presente. Após Toinho afirmar que não convalidou a CEI por entender que a mesma tomou rumo político, sofreu um bombardeio de forma  vergonhosa para não dizer covarde, indigno de um parlamentar.

Tita diz que o vereador correu para não ouvir as resposta; Paulo Cavalcanti colocou em cheque sua representação da ADEFUP; Alan Elvis, que na sessão anterior chamou os manifestantes de maloqueiro, disse que o vereador que está “acima da verdade” ironicamente e afirmou que quem manda nele é o assessor; Rafael Pedrosa disse que ele correu tanto com medo de ouvir as respostas que esqueceu até as muletas; Fabian disse que a única pedra que Beto colocou na cidade foi no laboratório da esposa, solicitou sua presença na câmara, desde que venha "sem gaguejar" (...)


Mais chocante ainda foi ver o público presente que comprou a ideia e a briga do grupo,  aplaudir esse comportamento. Também esperava a defesa do próprio Toinho ou dos companheiros, no entanto o vereador citado se retirou do plenário e os companheiros não deram uma palavra em defesa do amigo ou do seu ponto de vista que merece ser respeitado.


Portanto, com repúdio ou não,  continuo achando que se os salários dos vereadores fossem pagos mediante a avaliação de desempenho, não chegaria a um salário mínimo.

#FATO

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