Ana Paula, diretora do Abrigo Santo Antonio |
No blog do professor Nivaldo Marinho tem uma
crônica que retrata com muita sabedoria esse momento que estamos vivendo com
relação a organização da feira de União.
Morei na Miguel Palmeira dos 7 aos 22 anos, quando
me casei. Por sinal, ali era a feira das panelas. Parece que estou vendo e
ouvindo aquele som. Dá armação das bancas, dos pratos e panelas na minha porta.
Uma festa. Lembranças maravilhosas.
Pois bem... Hoje não temos mais esse privilégio de
ter cada coisa em seu setor, onde poderíamos pechinchar, escolher o melhor...
Fui morar longe da feira, quando casei. Pense como
achei ruim... Kk
Mas para organizar minha vida, casar, tive que
passar por isso. Hoje a feira é um passeio para mim. Me arrumo e vou para feira
com meu marido e as vezes meus filhos.
Infelizmente a feira de hoje não é aquela de minha
infância...
Bagunça, sujeira que alguns feirantes insistem em
fazer de conta que é normal, perigo...
Meu pai (in memória) caiu na feira, ao tropeçar na
ferragem de uma banca desmontada.
Se a gente não tomar cuidado, mete o rosto num
desses toldos que colocam bem baixo....
Queria levar os idosos da Casa do Pobre para
passearem, comprarem na feira, mas não tem como...
Amigos feirantes, vocês sabem do respeito que temos
por vocês. Percebo que assim como eu, as pessoas não querem de forma alguma
ficar sem essa feira eu nem tão pouco prejudicar você ou qualquer outro
guerreiro da feira de União...
A feira também é nossa e queremos que ela se
organize. Agora precisa ajudar... Ceder, se reinventar, aprimorar.
Nós vamos até comprar mais. Com mais conforto,
segurança... Tudo organizado é bonito de se ver, bom de estar e comprar! Façam
a parte de vocês que nós faremos a nossa! E no final, todo mundo saí feliz!
Assim seja!
Fiquem com Deus!
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