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sábado, 3 de janeiro de 2015

O Tempo Passou

Por Manoel Simeão



Falar em Carlos Roberto Ferreira de Araújo “Canão”, como era mais conhecido é falar em uma pessoa prestativa, atenciosa, educada, bom pai, bom filho, bom irmão, bom amigo e bom vizinho. Canão em vida foi: militar, segurança, motorista da Câmara Municipal de Vereadores e assessor parlamentar,  seu último emprego foi como chefe da segurança do Grupo Pichilau. Nunca soubemos de nada que desabonasse a sua honra, a sua conduta, pois nos criamos na Cana Brava, hoje Avenida Antônio Gomes de Barros. Se errou no passado, naquela fatídica noite de sábado, 29 de agosto de 1992 na boate Flash Dance (por trás do mercado), foi para se defender, pois os problemas que o levaram a ter que se defender foram causados por seus opositores e assim causou dor em outras famílias, mas foi involuntário, foi em legítima defesa.

A Cana Brava ficou de luto no dia 14 de dezembro com a morte trágica de Canão, essa mesma Cana Brava que ficou solidaria com a sua família, sua mãe DONA TERESINHA e com, seus irmãos: CIDA, CÍCERA, CESAR E ZÉ CARLOS. Fui ao velório e me partiu o coração ao ver o filho de Canão chorar, sentindo a perda do pai, sua partida trágica e repentina e depois no cemitério o menino chorou de novo e isso comoveu e doeu em todos. Uma multidão acompanhou Canão até a sua última morada.

Nessa passagem de um ano de sua morte, fica a nossa solidariedade a DONA TEREZINHA, a quem gosto muito e tenho grande respeito e aos irmãos Canão e finalizo dizendo que aonde quer que ele esteja, está em um lugar de luz, pois a dor, o choro, as angústias, os rancores e o ódio já não existem, mas Deus o acolheu e apagou a tudo isto de mal que existia. Que a luz de Deus o ilumine e saiba que o tempo passou CANÃO ,mas você será sempre lembrado  e o perdão às violências e rancores de parte à parte dê lugar a Luz da Paz de DEUS.



Manoel Simeão

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