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sábado, 15 de setembro de 2012

COODENAÇÃO DO DEBATE ACUSA COLLOR DE IMPEDIR A PRESENÇA DE DOUGLAS LOPES EM DEBATE



Segundo Carlos da Umes, Douglas ligou quase chorando dizendo que foi impedido de comparecer ao debate
Foto: Dallas Diego
O debate entre  candidatos a prefeito de União dos Palmares organizado pela UMES,  que estava marcado para ontem à noite na 7ª Coordenadoria  Regional de Ensino, não foi realizado, devido a falta do mediador do debate, o radialista Douglas Lopes. 
Durante toda a semana se criou uma expectativa muito grande acerca do evento. A coligação por uma nova união do candidato Beto Baia, acusou a UMES pelo vazamento das perguntas do debate, segundo Edemir, coordenador da campanha de Beto, tinha em mão uma lista de perguntas e respostas que seriam usadas no debate. Os dirigentes da UMES negaram as acusações, mas não conseguiram apurar os fatos, ficou o dito pelo não dito.
Em um clima muito tenso, os candidatos compareceram ao local do debate, sob gritos das torcidas apaixonadas, em seguida a coordenação informou que não haveria debate devido à ausência do mediador.
O coordenador do debate, Carlos da UMES, afirmou em uma coletiva que o radialista Douglas Lopes ligou para ele quase chorando falando que foi impedido de  participar do debate, Carlos acusou o senador Fernando Collor de ser o responsável pela ausência do mediador, “iremos denunciar o fato ao ministério público”, disse. Quando questionado pela denúncia de vazamento das perguntas, negou o fato, mas não conseguiu apurar nada.
A UMES informou que realizará um novo debate no dia 02 de outubro, porém nesse dia está marcado um  debate na Rádio Zumbi.
Portanto, cabe agora a Douglas Lopes que até então era o protagonista do debate, esclarecer a população se tem fundamento a fala da coordenação do debate, dessa forma fica todo mundo convidado para assistir ao debate entre os candidatos no dia 02 de outubro, dessa vez no pátio da Rádio Zumbi.



QUAL O PIOR, OU MELHOR, VOTO?


Professora Marcia Suzana


Em ano eleitoral afloram-se as identidades pessoais frente a ebulição político-partidária. Esse período de mobilização pessoal ou coletiva nos revela facetas surpreendentes daqueles com os quais convivemos.
Gosto de observar o comportamento humano nesse período, e percebo que convivemos durante anos com colegas, amigos, alunos, professores e até vizinhos e não os conhecemos o suficiente até que chegue o ano eleitoral, e principalmente, as eleições municipais quando as ações afetam as relações, afinal, a luta pelo voto para prefeito e vereador influencia diretamente o nosso comportamento.
As relações e mobilizações, muitas já esperadas, são sempre surpreendentes. Temos como exemplo o período eleitoral desse ano, onde inimigos partidários se revelam amigos políticos, acredito que essas pessoas vivem intensamente a “Filosofia Seixiana”, “prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, principalmente, se a opinião for tão somente e unicamente em benefício próprio.
Mas fico profundamente estarrecida é com a mobilização da considerada intelectualidade da sociedade, ao manifestarem opiniões e ações atreladas a manipulações, discursos falsamente progressistas na busca de apoios políticos.
O que de fato revela nossa mobilização partidária, especialmente, de nós educadores?
Sabemos que o voto é uma expressão de cidadania e reflexo de um “Estado Democrático”, ou mascara a falácia da pseudodemocracia, pois a cidadania implica em busca da igualdade social, e decorre de práticas coletivas e solidárias onde os indivíduos críticos assumem a política da coletividade e da inclusão.
Hoje comumente nos depararmos com algumas pessoas, inclusive professores, entendendo-os como intelectuais críticos e conscientes, apoiando determinados grupos políticos com histórico elitista, e mais ainda, declarando o voto em benefício próprio. Esse sim é o pior tipo de voto ao revelar a ação em função de privilégios individuais, a busca pelo benefício próprio; mas e a coletividade? Nós sabemos a resposta.
O pior voto não é aquele dado por amizade, ou pela falta de opção, ou motivado por terceiros, ou ainda por ignorância, não! O pior voto é aquele que, conscientemente é motivado por privilégios em benefício próprio totalmente pautado pelo individualismo, na certeza de que esses sujeitos serão lembrados pelos políticos quando estiverem no exercício do poder.
Diante dessa conjuntura político-partidária de nosso município ratifico mais uma vez que não vendo e não dou meu voto por privilégios, afinal, eu voto pelo plano de trabalho, pelo histórico político e partidário dos candidatos, eu voto em quem em algum momento da vida demonstrou sensibilidade com a causa do povo já tão sofrido, quem se preocupa e respeita o ser humano.
Respeito e tenho compromisso com a coletividade e o exercício da cidadania. Eu voto na inclusão social e na dignidade.
Por isso, me preocupo com a ação de nós professores nesse momento político, porque nós ensinamos o que somos e junto vai o que sabemos. Afinal, o que você tem ensinado a população palmarina?


Por  Márcia Susana
  

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

EM UNIÃO DOS PALMARES NÃO TEMOS OPÇÃO DE VOTO CONSCIENTE




Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
Todos querem apenas a “galinha dos ovos de ouro”


 

União dos Palmares regrediu 300 anos no cenário político. Se fizermos uma análise dos grupos que pretendem administrar nosso município, chegaremos a uma conclusão de que não temos opção para o voto consciente. 

Este era momento preciso para termos uma candidatura independente para mudar esse cenário político que se perpetua de forma vergonhosa no poder público e econômico de nosso município. 

Esta semana estouraram bombas em União, mas a maior delas foi a que explodiu nos ouvidos do povo palmarino acionada pelo prefeito Areski Damara Freitas “Desde o governo de Zé Pedrosa, toda a família Pedrosa recebe sem trabalhar os maiores salários da prefeitura”. O prefeito esquece de que quem pagou e paga esses salários é ele, ou melhor, somos nós. Enquanto os pais de famílias dão duro para receber um salário mínimo, pessoas ligadas ao grupo do governo recebem fortunas sem trabalhar, são verdadeiros  Marajás”, foram declarações que vão de encontro ao moral e aos bons costumes de que trabalha e paga seus impostos dignamente. Isso é no mínimo falta de respeito com o povo trabalhador, cabe uma ação do ministério público, Isso é uma vergonha.

O concurso público exigido por lei, que poderia moralizar o serviço público, foi arquivado, em sessão na câmara municipal (04/09) o assessor do Secretário de Educação quando foi questionado o porquê do inchaço de contratados nas secretarias, sem querer, declarou “vocês estão formulando requerimentos que já nascem mortos, pois vocês sabem as respostas... vocês sabem o porquê do inchaço de contratados nas secretarias”, falou ainda que concurso seria prejuízo para a educação e que “a lista de carência cedida à câmara municipal pela secretaria de educação não é a real”. Foram afirmações bombásticas que deveriam ser investigadas, porém tiveram  o silêncio e a omissão de todos os vereadores, ou seja, quem cala, consente.

Situações como essa tira o incentivo dos jovens ao estudo e passam e deixa o governo desacreditado,  pois percebe-se  que para ingressar no emprego público  em União dos Palmares, ainda é necessário pedir  favores a políticos.

É fato que  quem está no poder não quer perder a galinha dos ovos de ouro e quem está de fora quer comer ou voltar a comer! Sinceramente, não vemos perspectiva de de grandes melhorias para União dos Palmares. Esperamos que  o debate de hoje à noite possa vir a nos convencer que teremos as  mudanças necessárias para a nossa cidade.

Portanto, cabe ao eleitor nesse momento escolher o “menos ruim”, que possa escolher o que você  acredita que pode mudar este estado de inércia, que não crie intrigas por conta da política, isso não é bom para as famílias, e o mais importante de tudo isso, que não venda seu voto, pois quem tenta comprar seu voto hoje, vai lhe roubar amanhã.