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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Gestores de União ignoram o plano diretor do município

Lava jatos e construções irregulares se multiplicam no centro da cidade


Praça "de alimentação"

Totalmente alheios ao plano diretor que se vencerá no próximo ano, o governo Baia, a exemplo de outros que passaram, permite a multiplicação de lava jatos com utilização de água tratada nos serviços, além de construções fora dos padrões ou em áreas proibidas.

Não existe fiscalização por parte do governo, a comunidade não respeita os gestores e constroem onde querem e como querem. Calçadas são obstruídas, terrenos são invadidos, ligações de água e energia fora do padrão são autorizadas, ou seja, União vem se transformando numa cidade sem dono, ou melhor, sem prefeito.

É lastimável a conduta do governo municipal, que nem faz nada nem presta esclarecimentos à população acerca das dificuldades enfrentadas. A omissão de informação é algo marcante no governo Baia. O excesso de democracia está se transformando em anarquia. Como diz a oposição, “é lamentável”. 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Vereadores faltam à sessão extraordinária e não comparecem a sessão ordinária

Apenas três vereadores compareceram ao plenário da câmara.

Mais uma sessão sem quórum e sem público

Tenório (Farol) e NM.com (Zumbi) - imprensa
Público presente 


 Nessa segunda feira, 14, mais uma sessão ordinária deixou de ser realizada por falta de quórum, dessa vez só compareceram três vereadores no plenário, evidenciando a falta de interesse e de respeito dos parlamentares com a sociedade. O projeto abortado de afastar o prefeito Baia, parece ter calado os Edis e o movimento camisinha que dizia eleger, tirar e agora se calar.
Compareceram ao plenário da câmara apenas os vereadores Biu Crente, Paulo Cesar e Cavalcanti.

Como diz Valdo do Calçamento, CASSARAM O PREFEITO BAIA, mas não acharam.
É parlamentar ou pra lamentar!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

União dos Palmares realiza Conferência Municipal do PCdoB

Por Mariana Moura


Jairo Campos foi eleito presidente do diretório municipal


No último domingo 13, foi realizada a Conferência Municipal para renovar a atuação do Partido Comunista do Brasil no berço da Liberdade. Com caráter amplo, a Conferência contou com a presença do PT e do PDT sinalizando o campo político nacional a ser reafirmado na defesa da democracia, da soberania nacional e do mandato da presidenta Dilma.

O novo Comitê Municipal do PCdoB em União dos Palmares tem um grande desafio: reconstruir e consolidar a atuação dos Comunistas na terra que é o símbolo de lutas e resistência.

Jairo Campos, Reitor da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) foi eleito o presidente do PCdoB de União dos Palmares. Campos reafirmou seu compromisso com o crescimento do Partido no estado e garantiu enfrentamento aos desafios que se constitui nessa trajetória, entre eles “articular a união dos partidos de esquerda em Alagoas e não permitir o enfraquecimento da defesa da democracia e dos direitos do povo”. “É tempo de coerência e responsabilidade social”, lembrou o presidente eleito.

O CM é composto de mais 7 membros: Nivaldo (vice-presidente), Madson (Secretaria de Organização), Jair (Secretaria de Finanças), Yeda (Secretaria de Mulheres), Jailton (Secretaria de Juventude), Cizino (Secretaria de Diversidade Sexual) e Igor (Secretaria de Juventude).

Além da nova Direção Municipal, a Conferência elegeu também os 4 delegados à Conferência Estadual do PCdoB de Alagoas, a ser realizada nos dias 6 e 7 de novembro em Maceió.


Para encerrar a manhã agitada, seguiu-se uma festa marcada por uma deliciosa feijoada.

Sessão de julgamento do prefeito Beto Baia não tem quórum e nem público.

Como já era esperados os vereadores da base governista não compareceram e a CEI deve ser arquivada.


Foto: Alexandre Tenório

Nessa segunda feira, 14, o Poder Legislativo de União dos Palmares esteve reunido em sessão extraordinária a fim de julgar o pedido de cassação do prefeito Carlos Alberto Baia. O processo durou 18 meses, contudo a falta de experiência dos parlamentares, inclusive bacharéis de direito, que nunca foram oposição não permitiu a conclusão dos trabalhos no tempo estimado e prometido à população, a “defesa” do prefeito foi mais eficaz no duelo governo e oposição. O povo que poderia ser um forte aliado dos vereadores, não sentiu firmeza na ação dos parlamentares e ao perceber que o sonho de afastar o prefeito Baia havia se transformado em utopia,  abandonou seus líderes e a reboque,  as “sessões ordinárias”.

O que aconteceu hoje já era esperado, foram 18 meses de pirotecnia, brigas internas e poucas ações que merecesse crédito por parte da sociedade, pois falta de crédito é generalizada. Prometeram afastar o prefeito em 45 dias, contudo Beto Baia deu uma de morto e com a minoria na câmara conseguiu neutralizar o Poder Legislativo, que nunca conseguiu concluir um trabalho investigativo acerca do Poder Executivo. A câmara que em maioria é formada por veteranos profissionais da lei, dá show de inexperiência (com rara exceção) quebra de decoro e muita dúvida quanto se refere a regimento interno e lei orgânica.

Na sessão que deveria ser de julgamento, compareceram apenas os vereadores Biu Crente, Bruno Praxedes, Fabian Holanda, Elvinho, Paulo Cesar, Paulo Cavalcanti e Rafael Pedrosa. Sem quórum a sessão foi encerrada, resta saber se terão fôlego e ânimo para marcar uma outra sessão ou se vão “futucar” a CEI da SEMED  conhecida com a “CEI AA Adelino Angelo”.

Portanto, esperamos, ainda, que os nobres parlamentares compreendam que união não precisa de G7, G8, G15, nem muito menos de GMC (grupos dos que entram mudos e saem calados) na verdade o que necessitamos e somos carentes e de  G povo, legítimos representantes do povo que independente de situação atenda aos interesses da sociedade,  e mais, é preciso que compreendam que APRENDER NUNCA É DEMAIS, agora, APRENDER NUNCA! Isso é demais!

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Como derrubar (ou enquadrar) o poder que nos governa?

Por Luiz Flávio Gomes



Nas sociedades constitucionalmente democráticas e (mais ou menos) civilizadas (mesmo que se trate de democracia puramente formal, eleitoral, não cidadã, como é o nosso caso), a derrubada ou o enquadramento do poder governante considerado insatisfatório (por corrupção, incompetência, falta de apoio popular etc.), se faz por meio do direito vigente. O impeachment de Collor (por todas as razões que acabam de ser invocadas) constitui exemplo disso.

Não podemos, no entanto, ser idiotas ou ingênuos a ponto de não perceber que o direito triunfa somente quando, “para além das boas razões, tem do seu lado a contundência da força” (Carlos María Vilas,El poder y la política, p. 43).

Se nossa democracia ainda é puramente eleitoral (formal), não cidadã (esta é a que respeita os direitos de todos, sem as barbáries das desigualdades brutais praticadas pelo estrambólico capitalismo tupiniquim – veja F. Giambiagi, Capitalismo: modo de usar), é porque (quase sempre) nos faltou a necessária força para mudar a nefasta realidade (força essa que tem que ser igual ou superior à que sustenta um determinado grupo ou governo no poder, embora deslegitimado e corroído por incompetência ou corrupção).

Que tipo de força é essa que derruba ou enquadra um poder? Fora das democracias, é a força bruta, a força física, a violência, a força das armas (Silent leges inter arma, dizia Cícero).  O golpe civil-militar de 1964 andou por esse tenebroso caminho. Os político-civilmente covardes, que não suportam nos ombros o peso da ética e da democracia real, logo aderiram (e aderem) aos golpes (às estruturas de poder). Nada mais confortável (para os covardes ou oportunistas) que terceiros tomarem conta do país (ou da educação dos nossos filhos) sem a necessidade do nosso esforço.

Nas democracias existem duas forças que derrubam ou enquadram o poder: uma é visível (força das massas rebeladas); a outra é invisível (no nosso neofeudalismo, são forças econômicas e financeiras suseranas, que têm o poder político como vassalo). A primeira é mais emocional. A segunda é predominantemente racional (ninguém quer saber de arruinar mais ainda o país onde estão seus negócios, suas famílias etc.).

No nosso atual momento de conjugação de crises agudas (política, econômica, social, jurídica e ética), as forças invisíveis estão divididas. Algumas, porque satisfeitas, querem a permanência do PT no governo (bancos, por exemplo); outras, não. Como são preponderantemente racionais, nada decidirão enquanto não se souber quem vai suceder o PT, em que condições, com quais articulações políticas, quais garantias de governabilidade etc.

As forças visíveis (massas rebeladas) são cada vez mais conscientes de que não bastam a invocação dos direitos legais ou mesmo argumentos discursivos. O fiat-alba (que, no final, derrubou o Collor), no mundo da podridão da mafiocracia vivida pelo Brasil, não é difícil de encontrar.

É a força comunicativa, associativa e ativa das redes civis e sociais, particularmente nas ruas (é preciso tirar a bunda do sofá), que constitui a poderosa ferramenta das mudanças (seja para avançar na conquista dos direitos, seja para reduzir drasticamente a injustiça da opressão e das desigualdades e impor novos padrões de justiça e bem-estar, seja para apoiar as instituições que estão funcionando, seja, enfim, para derrubar ou enquadrar um governo, que já não atende nem sequer as expectativas elementares).

“A única coisa que mete medo em político é o povo nas ruas” (dizia Ulysses Guimarães). Atualizando essa célebre frase diríamos: na mafiocracia, as duas coisas que metem medo em político são: (a) o povo nas ruas e (b) a falta de financiadores para suas campanhas, aos quais eles vendem a alma dos seus mandatos.
  
Fonte: Alagoas 24 Horas

Luiz Flávio Gomes, jurista e presidente do Instituto Avante Brasil

Nesse sábado o mesa z conversará com Jairo Campos, reitor da UNEAL

Conversaremos também com os candidatos ao conselho tutelar de União.

Jairo Campos
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Participe: 3281 3669 e  zap: 99128 5171

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Prefeitura e associação perdem o controle de feira livre em União dos Palmares

O problema é de ordem política, os gestores se acovardam diante da solução


Feira de União e Globo Center: tudo em um só lugar
A função do fiscal é apenas "passar a cuia"

 Há décadas a feira livre de União de forma desordenada, com exceção de Afrânio Vergeti, todos os prefeitos que passaram inclusive o atual, Beto Baia, se omitiram para não dizer se acovardaram diante o problema.  O SEBRAE que tem sido parceiro do município há 10 anos desenvolveu um projeto um projeto que atende as necessidades da comunidade, contudo nem a associação dos feirantes nem o prefeito quer assumir e colocar em prática, a omissão não permite.

A única ação realizada no espaço foi realizada com a intervenção do comandante do 2º Batalhão de Policia Militar, Coronel Túlio, que exigiu o afastamento das bancas permitindo que passe uma viatura no espaço, se necessário. Após essa ação nada mais foi feito, a feira é uma verdadeira muvuca, tudo junto e misturado, não tem hora para começar nem para terminar, sem contar com as toneladas de lixo produzido deixando a cidade ainda mais imunda.

Portanto, não podemos continuar a assistir tamanha inoperância e ausência do governo estabelecido na terra da liberdade, o povo precisa ser respeitado, o Poder executivo e Legislativo protege uma categoria uma categoria “os feirantes”, pessoas de bem trabalhadoras, contudo esquece a maior parte que são os usuários da feira livre. Os gestores e parlamentares temem perder o voto dos feirantes, esse medo tem os tornados incapazes, omissos as necessidades coletivas. Está na hora de mudarmos, não dá mais para votar em políticos “enxuga gelo”.