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sábado, 15 de setembro de 2012

QUAL O PIOR, OU MELHOR, VOTO?


Professora Marcia Suzana


Em ano eleitoral afloram-se as identidades pessoais frente a ebulição político-partidária. Esse período de mobilização pessoal ou coletiva nos revela facetas surpreendentes daqueles com os quais convivemos.
Gosto de observar o comportamento humano nesse período, e percebo que convivemos durante anos com colegas, amigos, alunos, professores e até vizinhos e não os conhecemos o suficiente até que chegue o ano eleitoral, e principalmente, as eleições municipais quando as ações afetam as relações, afinal, a luta pelo voto para prefeito e vereador influencia diretamente o nosso comportamento.
As relações e mobilizações, muitas já esperadas, são sempre surpreendentes. Temos como exemplo o período eleitoral desse ano, onde inimigos partidários se revelam amigos políticos, acredito que essas pessoas vivem intensamente a “Filosofia Seixiana”, “prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”, principalmente, se a opinião for tão somente e unicamente em benefício próprio.
Mas fico profundamente estarrecida é com a mobilização da considerada intelectualidade da sociedade, ao manifestarem opiniões e ações atreladas a manipulações, discursos falsamente progressistas na busca de apoios políticos.
O que de fato revela nossa mobilização partidária, especialmente, de nós educadores?
Sabemos que o voto é uma expressão de cidadania e reflexo de um “Estado Democrático”, ou mascara a falácia da pseudodemocracia, pois a cidadania implica em busca da igualdade social, e decorre de práticas coletivas e solidárias onde os indivíduos críticos assumem a política da coletividade e da inclusão.
Hoje comumente nos depararmos com algumas pessoas, inclusive professores, entendendo-os como intelectuais críticos e conscientes, apoiando determinados grupos políticos com histórico elitista, e mais ainda, declarando o voto em benefício próprio. Esse sim é o pior tipo de voto ao revelar a ação em função de privilégios individuais, a busca pelo benefício próprio; mas e a coletividade? Nós sabemos a resposta.
O pior voto não é aquele dado por amizade, ou pela falta de opção, ou motivado por terceiros, ou ainda por ignorância, não! O pior voto é aquele que, conscientemente é motivado por privilégios em benefício próprio totalmente pautado pelo individualismo, na certeza de que esses sujeitos serão lembrados pelos políticos quando estiverem no exercício do poder.
Diante dessa conjuntura político-partidária de nosso município ratifico mais uma vez que não vendo e não dou meu voto por privilégios, afinal, eu voto pelo plano de trabalho, pelo histórico político e partidário dos candidatos, eu voto em quem em algum momento da vida demonstrou sensibilidade com a causa do povo já tão sofrido, quem se preocupa e respeita o ser humano.
Respeito e tenho compromisso com a coletividade e o exercício da cidadania. Eu voto na inclusão social e na dignidade.
Por isso, me preocupo com a ação de nós professores nesse momento político, porque nós ensinamos o que somos e junto vai o que sabemos. Afinal, o que você tem ensinado a população palmarina?


Por  Márcia Susana
  

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

EM UNIÃO DOS PALMARES NÃO TEMOS OPÇÃO DE VOTO CONSCIENTE




Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
Todos querem apenas a “galinha dos ovos de ouro”


 

União dos Palmares regrediu 300 anos no cenário político. Se fizermos uma análise dos grupos que pretendem administrar nosso município, chegaremos a uma conclusão de que não temos opção para o voto consciente. 

Este era momento preciso para termos uma candidatura independente para mudar esse cenário político que se perpetua de forma vergonhosa no poder público e econômico de nosso município. 

Esta semana estouraram bombas em União, mas a maior delas foi a que explodiu nos ouvidos do povo palmarino acionada pelo prefeito Areski Damara Freitas “Desde o governo de Zé Pedrosa, toda a família Pedrosa recebe sem trabalhar os maiores salários da prefeitura”. O prefeito esquece de que quem pagou e paga esses salários é ele, ou melhor, somos nós. Enquanto os pais de famílias dão duro para receber um salário mínimo, pessoas ligadas ao grupo do governo recebem fortunas sem trabalhar, são verdadeiros  Marajás”, foram declarações que vão de encontro ao moral e aos bons costumes de que trabalha e paga seus impostos dignamente. Isso é no mínimo falta de respeito com o povo trabalhador, cabe uma ação do ministério público, Isso é uma vergonha.

O concurso público exigido por lei, que poderia moralizar o serviço público, foi arquivado, em sessão na câmara municipal (04/09) o assessor do Secretário de Educação quando foi questionado o porquê do inchaço de contratados nas secretarias, sem querer, declarou “vocês estão formulando requerimentos que já nascem mortos, pois vocês sabem as respostas... vocês sabem o porquê do inchaço de contratados nas secretarias”, falou ainda que concurso seria prejuízo para a educação e que “a lista de carência cedida à câmara municipal pela secretaria de educação não é a real”. Foram afirmações bombásticas que deveriam ser investigadas, porém tiveram  o silêncio e a omissão de todos os vereadores, ou seja, quem cala, consente.

Situações como essa tira o incentivo dos jovens ao estudo e passam e deixa o governo desacreditado,  pois percebe-se  que para ingressar no emprego público  em União dos Palmares, ainda é necessário pedir  favores a políticos.

É fato que  quem está no poder não quer perder a galinha dos ovos de ouro e quem está de fora quer comer ou voltar a comer! Sinceramente, não vemos perspectiva de de grandes melhorias para União dos Palmares. Esperamos que  o debate de hoje à noite possa vir a nos convencer que teremos as  mudanças necessárias para a nossa cidade.

Portanto, cabe ao eleitor nesse momento escolher o “menos ruim”, que possa escolher o que você  acredita que pode mudar este estado de inércia, que não crie intrigas por conta da política, isso não é bom para as famílias, e o mais importante de tudo isso, que não venda seu voto, pois quem tenta comprar seu voto hoje, vai lhe roubar amanhã.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

JUSTIÇA ELEITORAL ESTABELECE LIMITE DE SOM PARA VEÍCULOS DE PROPAGANDA ELEITORAL


O limite estabelecido por lei é de 85 decibéis


decibelímetro
Servidores da justiça eleitoral estão cadastrando todos os veículos que fazem propaganda eleitoral, a partir de agora só é permitido circular no município, os veículos devidamente cadastrados e com os respectivos sons aferidos. 


Segundo Dr. Ygor, Juiz Eleitoral da 21ª zona, o limite estabelecido por lei é de 85 decibéis, o condutor que for flagrado com o som acima do limite, terá seu veículo apreendido. 

Está em vigor desde novembro de 2006,  uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, que regulamenta os sons de veículos particulares. Os motoristas cujos veículos que forem flagrados emitindo nível de som superior a 104 decibéis serão penalizados com o pagamento de multa no valor de R$127,69. A infração é considerada grave e prevê a perda de cinco pontos na carteira de habilitação e a retenção do veículo

Para aqueles que costumam a ligar o som do carro no volume máximo, o hábito pode custar caro. Para que a infração seja constatada, um agente de trânsito terá que colher uma amostra do ruído utilizando um decibelímetro, instrumento que mede a intensidade sonora. O aparelho deverá estar a 0,5 metros de distância do veículo em questão. 

A SMTT de União dos Palmares firmou convênio com o DENATRAN em julho deste ano, desde então a mesma está habilitada para fazer essa fiscalização e atuar os infratores, porém  nunca avançou nesse sentido.