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domingo, 18 de agosto de 2013

VW se despede da Kombi com edição especial

Versão de encerramento Last Edition terá apenas 600 unidades produzidas que serão vendidas a R$ 85 mil

Simplesmente LINDA...

Logo após dar às boas vindas a sétima edição do Golf, a Volkswagen decidiu se despedir de outro sucesso de vendas, a Kombi. A marca alemã divulgou nesta quarta-feira (14), a versão derradeira da boa e velha "Kombosa". Batizada de Last Edition (última edição), o veículo terá produção limitada a apenas 600 unidades, todas devidamente numeradas e com placa em alusão aos 56 anos ininterruptos de produção, um recorde de longevidade da indústria automobilística, diz a VW.

Além do preço sugerido, R$ 85.000, outro ponto que chama atenção nesta edição é sua pintura tipo “saia e blusa” com a cor azul predominante na carroceria, enquanto o teto, colunas e para-choque são pintados em branco. Isso, sem contar os pneus faixa branca que completam a sensação de nostalgia.

Sessenta anos de estrada
Há 60 anos, a Kombi - ao lado do Fusca - marcou o início das atividades da Volkswagen no País. Sua montagem começou no ano de 1953, em um galpão no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A partir do ano de 1957, o modelo passou a ser efetivamente produzido no Brasil e o primeiro veículo feito pela empresa fora da Alemanha.

O curioso é que o nome Kombi é uma abreviação, adotada no Brasil, para o termo em alemão Kombinationsfahrzeug, que em português significa “veículo combinado” ou “combinação do espaço para carga e passeio”. Por fim, a velha senhora se tornou tão querida e popular no País que apelidos carinhosos não faltam para ela.
Fonte IG carros

sábado, 17 de agosto de 2013

Feliz Aniversário Companheiro!

Felicidades, Anthony Albuquerque 


     Forte abraço de todos que fazem  a Rádio Zumbi FM e o Programa Mesa Z.
Professor Nivaldo Marinho.com. 

Os sabores da minha infância

Por Joaquim Maria




Hoje, depois de muito tempo, ainda guardo na lembrança os cheiros e os sabores das comidas da minha terra. As coisas mais simples me trazem grandes recordações, como o cheiro do cuscuz de milho que a minha mãe fazia numa cuscuzeira de barro, onde ela colocava a massa dentro de um compartimento, amarrava com um pano, para que a mesma não passasse para o outro lado, onde estava a água, que produz o vapor, essencial para o cozimento da iguaria.

Todo o processo começava nas primeiras horas da manhã com o descascar e a limpeza das espigas de milho seco. Logo depois as espigas eram raladas uma a uma, produzindo um som que acordava todos da casa; era o sinal que o nosso café da manhã, em poucos minutos, estaria pronto. Ao mesmo tempo do cozimento, minha mãe ia até a porta com uma vasilha, esperar o vendedor de leite fresco, trazido das fazendas da região. Em seguida o leite era coado e colocado para ferver no fogo de carvão vegetal. O cuscuz era tirado do fogo e colocado em um recipiente onde que quase ao mesmo tempo, minha mãe adicionava o leite puro e de nata amarela.  O cheiro era impressionante! A combinação era perfeita!

O cheiro do cuscuz impregnava o ambiente. Todos já de pé e esperando o chamado da minha mãe para nos deliciar com aquele belo manjar. Hoje em dia esse prato tipicamente nordestino não tem o mesmo sabor e o cheiro do que era feito artesanalmente pela minha mãe, pois a industrialização da massa do milho e do leite tira a rusticidade dos ingredientes, modificando o cheiro e o sabor dos mesmos.

Como não se lembrar da galinha caipira com fava verde! Do feijão de corda, transformado em tropeiro com destaque para o cheiro forte do pimentão. Da macaxeira com carne de charque, do inhame de cor branca como a neve. Sem falar da buchada de bode, do sarapatel, da feijoada com tudo dentro; verduras, legumes carne de charque, toicinho, pé e orelha de porco. Como não ficar com a boca cheia d’água se lembrando dessas delícias?

Em dias de festas os pratos se multiplicavam! No natal os perus caipiras fazia parte do cardápio natalino. Recheado, crocante e ao mesmo tempo macio; bem dourado e de cheiro irresistível era devorados por toda família. Na semana santa, os peixes, camarões, siris eram consumidos fritos ou ao molho de coco fresco; além da abóbora, maxixe, bredo; tudo ao leite de coco.
Meu avô na cabeceira da mesa era quem comandava o banquete na semana santa. Sempre estávamos juntos nestes períodos; a família se reunia era tanta gente, que não cabia na mesa principal da casa; por isso era preciso deslocar alguns parentes para as cadeiras e sofás que existia na casa.

Tapiocas com coco, bejus, pés de moleque, mungunzá, arroz doce, também fazia parte do cardápio da minha infância. Os momentos de degustação e confraternização da nossa família era também, o momento de poder saborear os quitutes mais saborosos da culinária nordestina. Por este motivo, apesar da industrialização, sempre que eu posso; procuro consumir essas iguarias de sabores especialmente marcantes. 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Vou jogar fora!

Por Rico Ourives

Quantas tralhas?
Estou andando como aquele cavalo cansando que puxa sua carroça pesada por horas, meus olhos já ficando turvos, meus passos lentos, coração desanimado, o que será isto?
A cada dia vamos carregando coisas, sentimentos, sonhos, expectativas, desaforos que levamos pra casa, frustrações, medos, incertezas, é meus amigos, carregamos uma montoeira de coisas sem saber que carregamos, por isso que chega um tempo que estamos esgotados, sem paciência, pois isto leva 3 tipos de desgastes:
1 - cansaço físico, seu corpo sente o peso dos dias, das batalhas diárias.
2 - cansaço mental, sua mente fica mais lenta, mais dificuldade de aprendizado, ou seja, juntando o cansaço físico e mental, é estresse alto na certa.
3 - cansaço espiritual, aqui é a chave do sucesso, é preciso ter paz pra vencer, mas como vai ter paz com tantas coisas dentro de ti te atormentando?
Culpas, medos, mágoas, ranco, ansiedade entre outros, como vamos ter harmonia com tantos inquilinos dentro de ti?

Todo peso desnecessário te deixará lento, você deixará de ser competitivo, passará a reclamar, seus sonhos se tornarão mais distantes, sua fé irá diminuir, ou seja, ao invés de buscar aliviar o peso, irá cada vez se entristecer, se encher mais de tralhas, problemas, e logo começará pensar que as coisas boas não são para você, virão pensamentos negativos como por exemplo Deus ter esquecido de ti, já vivenciei isto, é necessário de tempos em tempos fazermos uma faxina interior bem feita, desalojar os inquilinos indesejáveis, mudar hábitos, ou seja, se reinventar se for necessário.

Deus está com as mãos cheias de presentes e novidades pra ti, só que seu espaço está lotado de coisas inúteis, por mais organizados que sejamos, sempre carregamos coisas inúteis conosco, como chegarão as novidades se tu está lotado de coisas velhas?

Como se tornará competitivo se está lento?
Como um corredor de atletismo puxando um carrinho de mão contra atletas preparados para correrem rápido, assim será você, com essas tralhas todas, comece a limpeza por seu computador, seu armário, dispensa, quartinho da bagunça e por sua vida, jogue fora a raiva, lembranças ruins, ressentimentos, mágoas, incertezas, arranque de ti tudo que te coloca pra baixo, tais como coisas ou pessoas, mude o vocabulário, e esqueça do já passou, pois o lugar de viver não é o futuro e tão pouco o passado, o lugar certo é o agora!
a limpeza quando reconhecemos que tem algo errado conosco, quando paramos de atribuir nosso fracasso a ocasiões, pessoas ou falta de sorte, temos que ter a humildade de perceber que a falha é nossa, e ai meus caros amigos, vamos jogar fora todo lixo?

Alguns guardam lixo de estimação, carregam coisas fora de moda, manias velhas e mofadas, novidades que já estão ultrapassadas a anos, sabe aquele casaco que está em seu armário guardado a anos?
Está fora de moda sabia?
Já era!

Você foi egoísta, deixou de abençoar alguém que realmente precisava, tudo isso por medo de um dia precisar, se encheu de coisa velha e o novo não teve espaço para entrar.
E aqueles sapatos que estão cheirando a ácaro, velhos, alguns guardam até pedaços de coisas, sabe-se lá pra quê?

Quer vencer?
Então se livre de tudo que te atrapalha, te faz lento e egoísta!

Fonte DNA da Felicidade

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sessão ordinária da Câmara Municipal de União dos Palmares 22/2013

Foto de arquivo
Início: 19h: 35min
Hino Nacional;
Chamada: Todos compareceram
Leitura da ata da sessão anterior (2º Secretário Rafael Pedrosa):

Expediente da semana (1º Secretário Fabian Holanda):
Ofício do Ministério da Saúde informando liberação de recurso para o município
Ofício do Ministério da Educação informando liberação de recursos para o município;
Ofício do SAAE encaminhando balancete referente ao mês de junho;

Facultada a palavra:
Cícero Aureliano
Propõe que se faça uma espécie de viveiro de mudas nos terrenos onde estão sendo demolidas as casas;
Propõe também que se coloque o nome de Sebastião Paulo e de Dona Gracinha nos conjunto Lira I e II respectivamente;

Paulo Cesar:
Requerimento para Agência Nacional de Água – ANA com cópia para o IMETRO solicitando informação acerca da validade dos botijões de água mineral; “É um roubo compra a água por quatro reais e ainda ter que pagar mais dezesseis no bujão com validade”, disse.

Antonio Rozendo
Requerimento para Eletrobrás solicitando informação acerca do projeto de posteação das avenidas onde não priorizam a acessibilidade de cadeirantes;

Fabian Holanda:
Ofício de voto de pesar para Rogério Costa em função da morte do seu pai Jornalista torcedor do CSA, Jurandir Costa;
Informa que os moradores do Caípe estão prestes a invadir a Caixa Econômica Federal para cobrar viabilização no processo de entrega das casas; “precisamos tomar alguma providencia nesse sentido, não acredito que será necessário ocorrer um acidente sério para que as medidas cabíveis sejam tomadas”, disse;
Cícero Aureliano pede uma parte e informa que a Secretaria de Assistência Social juntamente com a Defesa Civil já fez o levantamento dos moradores das casas que estão cadastrados ou não. Os dados foram entregue a Aparecida da Caixa Econômica para tomar as medidas cabíveis;
Só deverão permanecer nas casas as pessoas que fizeram cadastros no período de 2010 a 2012;

Paulo Cavalcanti:
Todo erro se dá em função da incompetência da Secretaria de Assistência Social, Aparecida deixou bem claro que o papel da caixa é só avaliar os cadastros, toda responsabilidade de confecção e prioridades fica por conta da Ação Social;
Existem pessoas que nunca sofreram com enchentes que já ganharam suas casas, enquanto as pessoas atingidas estão pagando aluguel, é uma vergonha para não dizer outra coisa” disse;
Requerimento para ASAL com cópia para o MP, prefeito e Juiz de São José da Laje para que tome conhecimento da portaria do secretário Lajense, que proibi os transportes alternativos de União dos Palmares de ter acesso ao conjunto Armando Lyra;

Bruno Praxedes:
Repudia o governo municipal por permitir que treze milhões de reais destinados a construção do acesso a Serra da Barriga seja devolvido;
União poderá perder mais quatro milhões destinados a construção do matadouro regional, caso não se tenha um terreno disponível até outubro, pois o terreno atual está inviável devido à construção das casas;
Há trinta e um milhões destinados ao saneamento básico, impossibilitado de ser usado, devido ao CAUC;
Existe ainda um milhão e meio destinado à revitalização da avenida frente a BR 104;
 É necessário que o projeto dos transportes estudantis seja apresentado para que possa ser discutido, “precisamos dá uma satisfação aos estudantes”, disse;

Fabian Holanda pede uma parte e diz que as críticas de Bruno Praxedes também deve se estender ao Governador Teotônio  Vilela que muito pouco tem feito por União dos Palmares;
Subentende-se que tem alguém brecando as ações do governo em União para não dá visibilidade política ao prefeito;

Paulo Cesar:
Parabeniza o prefeito por ter a coragem de ir a Rádio Zumbi, assim como os que fazem o programa mesa Z;
Ofício para as instituições que recebem ajuda do governo municipal, solicitando que as mesmas se reúnam e procurem prefeito para solicitar aumento nas subvenções;

Alan Elvis, o futuro líder do governo,  também parabeniza o prefeito e o programa mesa Z;

Biu Crente
Ofício ao DNR com cópia ao Governador solicitando que acordem para resolver as questões acerca do acesso de Rocha Cavalcanti;

21h40min: Encerramento da sessão.

domingo, 11 de agosto de 2013

FELIZ DIA DOS ESTUDANTES MOÇADA!


Sintam-se todos abraçados, Professor Nivaldo Marinho. Com

Palhaço, pai e amigo


Filho,
eu queria ser teu ídolo
e habitar teu coração valente
feito pela metade de mim
e por todo o meu amor de pai e de amigo,
assim como também me habito
em teus mansos sonhos.

Sou como os sinceros palhaços
espantadores de lágrimas
e artesãos dos sorrisos.

Queria ser o teu melhor amigo
e abraçar-te demoradamente
e perfumar-me de amor, perfumando-te.
Somos esses dois anjos separados
sob um mesmo circo de alegres palhaços
segredando que um ama o outro
carpindo dois distintos olhares
convencedores de uma amizade forte.

E ainda sem ser tarde , quando chorares,
lembra-te desse teu palhaço, pai e amigo,
esquece as nossas lágrimas,
lembra-te dos nossos sorrisos
e do meu amor por ti
esse que sempre foi maior do que nós dois
e o mundo!

Queria ser o teu melhor amigo, filho.
Apenas isso, apenas tudo!

Paulino Vergetti Neto
Publicado no Recanto das Letras em 04/09/2007

Código do texto: T637825

sábado, 10 de agosto de 2013

A Feira de União dos Palmares

Lembranças do Passado...
Por Joaquim Maria. 
Foto: JMarceloFotos

Desorganizada e totalmente ilógica é a feira de rua da nossa cidade. A Rua Correia de Oliveira, conhecida como rua da batata hoje não tem mais tubérculo sendo vendido, aos montes, próximo aos seus meios fios, quase em cima da calçada. Era rua que continha além das batatas, macaxeiras e inhames; comida tipicamente nordestina. Hoje quase não existe feira neste logradouro.

A feira da banana ainda continua no mesmo lugar, mas juntou-se a ela, outros produtos de época, como manga, jaca, umbu, jabuticaba, pimenta malagueta, feijão de corda... As cordas, feitas de agave, também tinha o seu lugar garantido na feira; ficavam estendidas na rua atrás do palco da Praça Basiliano Sarmento, em frente às Casas Daher.

Artistas de rua também faziam parte da feira. Violeiros, duplas de emboladores, vaqueiro aboiador, jogos de enganação, malandros e batedores de carteiras. Todos ali misturados...

No mercado as mais variadas carnes eram vendidas ainda como hoje. No segundo compartimento, divido apenas por um portão, quando nos aproximávamos poderíamos sentir o cheiro quente da farinha de mandioca. Da própria mandioca era extraída a goma para fazer tapioca, beijus e que misturado ao coco, fazia um par perfeito com um café moído no pilão. Ainda podíamos encontrar o pé de moleque, outra iguaria muito apreciada pelos frequentadores da feira   . Ao lado do mercado, nas bancas ou mesmo pequenos estabelecimento nunca faltou o famoso sarapatel, servido com farinha e pimenta era consumido desde a sexta-feira à noite, fazendo a alegria dos bebedores de aguardente e cervejas, como uma verdadeira tradição. Também era comprado para ser consumido em casa.

Tecidos e roupas feitas é na Avenida Monsenhor Clóvis  hoje com a junção das bancas de sapatos, forma um shopping Center a céu aberto, pois tem mercadoria para todo gosto. Calças, camisas, peças íntimas, redes, cobertores, lençóis, de boa qualidade que não ficam devendo nada as lojas estabelecidas ou até as marcas de grife. 

Na feira sempre encontrávamos com todo tipo de gente, os vendedores, os garotos pegadores de carrego, a dona de casa, o profissionais liberais, autoridades e tantos outros anônimos faziam a grandeza da feira da nossa cidade.

Hoje a feira está desorganizada, as ruas não são separadas por produtos e os consumidores acham dificuldades em encontrar encontra-los. É primordial e necessário se faz, organizar a nossa feira, para que a população volte a ter onde achar os seus mantimento com rapidez, agilizando o tempo de permanência na feira.