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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Não comprei votos, ajudei as pessoas necessitadas!



Nessa terça feira, enquanto estava no cartório eleitoral a fim de prestar contas dos gastos na campanha eleitoral, presenciei uma cena inusitada na discussão de alguns colegas que concorreram às eleições proporcionais. O que chama a atenção é que todos os candidatos eleitos rezam a mesma cartilha: “Meus votos não foram comprados, mas de amigos”.
Contudo a frase que chamou a atenção de todos os presentes partiu de um dos candidatos eleitos: “Não comprei votos, ajudei pessoas necessitadas com remédios, exames, uma ajuda para feira, um colchão...” Se isso não é compra de votos, mudaram o significado e esqueceram-se de nos avisar.

O que pode ser caracterizado como compra de voto?
A compra de votos é o ato do candidato que propõe ao eleitor que lhe dê seu voto em troca de algum bem ou vantagem que lhe é entregue ou oferecido. Promessas de emprego e da compra de votos diretamente com dinheiro, cestas básicas, dentaduras, óculos, sapatos, roupas, ajuda para obter documentos, pagamento de fianças de presos, cimento, areia, pedra, tijolos e outros materiais de construção, ferramentas, insumos agrícolas, uniformes para clubes esportivos, bolas e redes, remédios, cadeiras de rodas, pagamento de contas atrasadas, caixões de defunto e transporte para enterros, remoções gratuitas em ambulâncias, som para festas, bolsas de estudos, financiamento de festas de formatura, de aniversário, batismo ou casamento, de quermesses, de bancos ou torres de igreja... São caracterizadas como compra de votos.

Fonte: Comitê Contra a Corrupção Eleitoral de Registro-SP.

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