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sexta-feira, 6 de março de 2020

sábado, 24 de fevereiro de 2018

24 de fevereiro de 1932: Dia da conquista do voto feminino no Brasil.



O dia 24 de fevereiro foi um marco na história da mulher brasileira. No código eleitoral Provisório (Decreto 21076), de 24 de fevereiro de 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, o voto feminino no Brasil foi assegurado, após intensa campanha nacional pelo direito das mulheres ao voto.

As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo. Fruto de uma longa luta, iniciada antes mesmo da Proclamação da República, foi ainda aprovado parcialmente por permitir somente às mulheres casadas, com autorização dos maridos, e às viúvas e solteiras que tivessem renda própria, o exercício de um direito básico para o pleno exercício da cidadania.

Em 1934, as restrições ao voto feminino foram eliminadas do Código Eleitoral, embora a obrigatoriedade do voto fosse um dever masculino. Em 1946, a obrigatoriedade do voto foi estendida às mulheres.

A primeira mulher a ter o direito de votar no Brasil foi Celina Guimarães Viana. E isso bem antes do Código Eleitoral de 1932. Aos 29 anos, Celina pediu em um cartório da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para ingressar na lista dos eleitores daquela cidade.

Fonte: https://jornalggn.com.br/noticia/a-conquista-do-voto-feminino-em-1932


domingo, 21 de janeiro de 2018

Sou a favor do Estado Democrático!

Proibir a candidatura de Lula por acusações não comprovadas e fazer vistas grossas para os crimes da burguesia, é golpe. 


Luiz Inácio Lula da Silva, nordestino nato,  foi o melhor presidente do país, isso é fato. Teve muitos erros no seu governo, todavia os acertos foram maiores, isso os números não mentem, as estatísticas mostram o desenvolvimento no pais, a exemplo do investimentos em educação, assistência social, indústria, além de um economia sólida. 

Todas as pesquisas apontam que que Lula venceria as eleições no primeiro turno, no entanto isso tem incomodado muita gente que não aceita a ascensão da classe pobre, que outrora, mal tinha o que comer. Na gestão do lula o pobre foi valorizado, teve acesso a universidade, aos bens de consumo, a uma vida mais digna.

Proibir a candidatura de Lula por acusações não comprovadas e fazer vistas grossas para os crimes da burguesia, é golpe. Não podemos permitir que nosso pais seja dominado por meia dúzia de burgueses, corruptos sem a aprovação popular através do voto democrático.

Portanto, sou a favor do Estado Democrático, “a lei que puni Chico, tem que punir Francisco”, Se Lula não pode ser candidato, a reboque deve ser proibido no mínimo mais duzentos candidatos, a começar pelo presidente golpista Temer e seus aliados. 

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O Brasil obstruído


A triste sina de um país que teve o poder político tomado de assalto teve mais um capítulo burlesco na noite desta quarta-feira: a maioria da Câmara cedeu aos assédios inconfessáveis do governo e livrou Michel Temer das investigações por formação de quadrilha e obstrução de justiça.

A sobrevida àquele que ocupa a cadeira presidencial custou muito ao Brasil e ao nosso povo mais sofrido. A destruição das contas públicas, prejudicadas pelas incertezas e pela irresponsabilidade sem limites nas barganhas por votos são amostras do precipício que Temer emborcou o país.

Doze, vinte, trinta bilhões em emendas para parlamentares, abatimentos de dívidas, perdões fiscais... os números variam, o objetivo não: valeu tudo para salvar a própria pele e daqueles que o cercam.

Mas o pior pode estar por vir. Temer manteve apoio para se salvar porque dirige um governo antinacional, antissocial e antipopular.

Pretende entregar o que resta das riquezas do Brasil - Amazônia, Eletrobrás, Petrobrás, forçar os estados a vender empresas de água e saneamento -, na bacia das almas, para as potências estrangeiras. Liquidou direitos trabalhistas e planeja acabar com a Previdência. Chegou ao impensável ao "revogar a Lei Áurea", flexibilizando as leis e dificultando o combate ao trabalho escravo. 

Mas se a sede de sangue não tem fim, ao menos a resistência cívica se amplia. Temer teve de "negociar" presenças até de alguns de seus contrários para instalar a sessão, dada a tenaz obstrução que os parlamentares de oposição realizamos.

Aliás, fato relevante foi a ação coesa e madura, sem estrelismos, dos oposicionistas dos vários partidos. Que sigamos unidos, buscando conformar uma ampla frente contra o desmonte do país e em defesa da democracia e dos direitos ameaçados.

Mesmo com o inacreditável flagra de líder governista conferindo planilha de emendas e painel eletrônico, em plenário, constrangendo o exercício da liberdade parlamentar; mesmo exonerando ministros e secretários de estados para que assumissem vagas na Câmara e lhe garantissem votos, o placar fala por si: Temer 251 X Brasil 233, descontadas as ausências.

O governo perdeu doze votos ante a primeira denúncia e a oposição conquistou outros. Apenas com os 251, a base aliada não conseguirá sequer dar quorum para votar projetos simples. Isso significa que mentem quando falam em aprovar a Reforma da Previdência (são necessários 308 votos), porque hoje não têm condições nem de aprovar leis ordinárias, menos ainda reformas constitucionais.

Outro fato negativo para o Planalto foi a ampliação da divisão do PSDB, agora pendendo majoritariamente contra Temer. Demonstra o enfraquecimento da aliança forjada por Aécio Neves e o esfacelamento dos tucanos em disputas fratricidas. O rearranjo da base governista tende a estressar ainda mais as relações partidárias e causar insatisfações, com repercussões nos próximos meses.

Na tarde de ontem, Michel Temer, que arrasta correntes no palácio, foi internado com obstrução urinária. Nada mais irônico para quem está obstruindo os destinos de um país e de todo um povo.


Por Orlando Silva - deputado federal (PCdoB-SP)

segunda-feira, 18 de julho de 2016

As ruas silenciaram

Manifestantes pró e contra o impeachment da presidente Dilma sumiram das ruas


Em junho de 2013, quando o “gigante acordou”, o reajuste de 20 centavos na passagem de ônibus pode ter sido o estopim, mas não foi o único motivo para milhões de brasileiros saírem às ruas. Reclamava-se muito do governo, da corrupção, da falta de investimentos em educação e saúde. Pedia-se um “mundo sem catracas”. Este ano, porém, os protestos tiveram uma causa pontual: foram contra ou a favor do impeachment. o que explica o atual silêncio nas ruas e o sumiço das panelas.

Embora os manifestantes de verde e amarelo tenham apontado o combate à corrupção como causa maior, não voltaram às ruas desde 12 de maio, quando o Senado aprovou o afastamento da presidente. Não incomodou, por exemplo, o fato de Temer ter afastado três ministros em seu primeiro mês na presidência –Romero Jucá, Fabiano Silveira e Henrique Eduardo Alves –, por suspeita de corrupção. Nem que muitos ministros que lhe restam estejam na mira da Lava Jato. Sejamos honestos: o  importante é que Dilma não está mais no comando.

Enquanto isso, a ameaça de paralisar o país repetida por simpatizantes da presidente durante o julgamento do impeachment no Senado simplesmente não se concretizou. Os movimentos sindicais, a juventude petista, enfim, a onda vermelha também sumiu das ruas. No momento do afastamento da presidente, muitos esperavam uma grande reação das forças que a apoiavam. Entretanto, apesar da ideia de um país dividido, as manifestação em seu favor não conseguiram mobilizar multidões. Como se seus próprios simpatizantes reconhecessem que Dilma fez um governo desastroso, que usava manobras fiscais para tapar buracos, que alienava até os mais fiéis dos aliados, e por isso parecem ter desistido de trazê-la de volta.

Agora, os movimentos “Fica Temer” e “Fora Temer” prometem voltar às ruas no próximo dia 31, em atos simultâneos que devem servir para medir o humor do brasileiro em relação à reviravolta em Brasília. A conferir. Até agora, o eleitor tem adotado uma postura de esperar para ver. As pessoas parecem ter perdido, novamente, o interesse pela política.

Fonte: opinião e notícia

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Nem tudo está perdido! Fachim restaurou a moralidade

Por Roberto  Villanova      


foto: Rádio Globo  

 Brasília – No processo para formação da comissão do golpe na Câmara Federal ocorreu de tudo, menos o respeito aos bons costumes e à lei.

De todas as maneiras se manobrou, sob a orientação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que tem dois interesses disfarçados no processo.

1) Impedir ao máximo que puder que o Conselho de Ética se reúna para julgar se o denuncia por falta de decoro parlamentar. E ele quebrou o decoro parlamentar, sim.

2) Vingar-se da presidente Dilma por não tê-lo livrado desse processo.

Ainda que solitária, a decisão do ministro Edson Fachim é o alento que faltava para se restabelecer o respeito e a confiança nas instituições da República.

O que na verdade se pretende é mudar o resultado da eleição presidencial – isso no caso do PSDB e mais precisamente do senador Aécio Neves; e se vingar, que é o caso de Cunha.

Ou seja: não se trata de cruzada moralista nem em defasa da ética.

A esperança agora está no Supremo Tribunal Federal, que deverá definir na próxima quarta-feira sobre o rito imposto na Câmara para o golpe apelidado de impeachment.

Torce-se para que, por unanimidade, os 11 ministros do STF referendem a decisão do ministro Fachim, que deu esse primeiro sinal na direção de se restabelecer a moralidade. Isto significa dizer que ainda há esperança.

Os golpistas não gostaram, claro. Mas isso não é novidade nem deve ser empecilho à restauração da moralidade.
Fonte: blog do Bob

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Senado aprova PEC que reserva cota para mulheres no Poder Legislativo

Texto ainda precisa ser apreciado em segundo turno




O Senado aprovou nesta terça, por 65 votos a favor e sete contra, a Proposta de Emenda à Constituição nº 98, que reserva porcentual mínimo de cadeiras às mulheres no Poder Legislativo. O texto ainda precisa ser apreciado em segundo turno. O primeiro-vice presidente do Senado, o petista Jorge Viana (AC), que comandou a votação, disse que a matéria entrará na ordem do dia "oportunamente para o segundo turno".

A PEC assegura a cada gênero porcentual mínimo de representação nas três próximas legislaturas: 10% das cadeiras na primeira legislatura, 12% na segunda legislatura e 16% na terceira. A medida atinge Câmara dos Deputados, assembleias legislativas, Câmara Legislativa do Distrito Federal e câmaras municipais.

Ao defender as cotas para mulheres na política, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que a situação atual das mulheres na política chega a ser "constrangedora". "Somos mais da metade da população, mais da metade do eleitorado, exercemos protagonismo na sociedade", disse, destacando que em países do Oriente Médio, onde as mulheres sofrem muito preconceito, a presença feminina na política é mais representativa do que no Brasil. "Não queríamos estar votando cotas e sim que cada partido montasse suas listas já com igualdade de gêneros", afirmou.

Segundo Vanessa, a cota para o gênero minoritário criada em 1995 (Lei 9100/95) não foi suficiente para garantir maior participação feminina na política. Para a senadora, o texto aprovado hoje ainda não é ideal, mas é um começo.
Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Procuradoria vai denunciar Cunha e Collor por corrupção na Lava Jato

Collor: suspeito de receber 26 milhões em propina 


A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve denunciar, entre esta quarta-feira, 19, e amanhã, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás. A informação foi confirmada ao Estado por fonte com acesso às investigações.

As denúncias, por corrupção e lavagem de dinheiro, serão as primeiras envolvendo políticos com prerrogativa de foro. Elas são baseadas em depoimentos de delatores da Operação Lava Jato e em provas colhidas pelo Ministério Público Federal em diversas fases da investigação, entre elas as buscas em imóveis de Collor, na chamada Operação Politeia, em julho.

O senador do PTB é suspeito de receber R$ 26 milhões em propinas, entre 2010 e 2014, desviados da estatal petrolífera. Esses recursos teriam sido usados para a compra de carros de luxo, apreendidos no mês passado pela Polícia Federal.

Cunha foi citado por um dos delatores da Lava Jato, o empresário Júlio Camargo, como beneficiário de suborno de US$ 5 milhões. O valor teria sido pago para facilitar a assinatura de contratos de afretamento de navios-sonda entre a Samsung e a Diretoria Internacional da estatal, controlada pelo PMDB.

Tanto Cunha quanto Collor negam participação em desvios e se dizem vítimas de perseguição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.


Fonte: Estadão acessado 19/08 às 22h.

sábado, 15 de agosto de 2015

Agosto, um mês de suicídio, renúncia e mortes na história da política brasileira

Tiro de Getúlio Vargas no coração, saída meteórica de Jânio Quadros do Planalto, desastre de JK e adeus de Arraes, no mesmo dia do neto, Eduardo Campos, comoveram o Brasil

O caixão com o corpo de Getúlio levado por uma multidão

O oitavo mês dos calendários juliano e gregoriano poderia ser pulado na política brasileira. Com os seus longos 31 dias, agosto entrou para a História do Brasil marcado por tragédias. O mês viu de tudo: de suicídio e renúncia de presidentes da República até mortes de ícones da política nacional. Entre eles, o ex-presidente Juscelino Kubitschek e Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco e símbolo da esquerda no país, morto no mesmo dia do seu neto, Eduardo Campos, 13 de agosto.
Há 60 anos, completados no próximo dia 24, o presidente Getúlio Vargas se matou, no Palácio do Catete, com um tiro desferido no próprio coração. O líder da Revolução de 30, pai dos pobres e fiador da modernização do país, virou mito e adiou, por dez anos, a chegada dos militares ao poder. Uma comoção nacional tomou o Brasil inteiro pela morte de Getúlio, então presidente eleito. Ele voltara nos braços do povo, vitorioso nas urnas em 1950 — embalado pela marchinha “bota o retrato do velho outra vez/ bota no mesmo lugar” —, cinco anos após o fim do seu período de ditador no Estado Novo (1937-1945). Somente em 1964, com o golpe que depôs João Goulart, começaria o regime militar, que se prolongou até 1985.
Por sinal, Arraes, um mito nas ruas de um dos mais politizados estados do país, também voltaria ao poder, numa eleição histórica para governador, em 1986. Após anos de exílio, na verdade, a população estava devolvendo ao avô de Eduardo Campos, que morreria em 13 de agosto de 2005 após ocupar por três vezes o Palácio do Campo das Princesas (sede do governo estadual), o que os militares haviam tomado em 1964, quando, governador, fora deposto.
Três anos antes do golpe de 64, uma crise política sem precedentes sacudiu o Brasil. Eleito com o discurso de que varreria a corrupção, Jânio Quadros renunciou à Presidência, em 25 de agosto de 1961, por considerar inviável governar sob a Constituição de 1946. Ele não tinha apoio das esquerdas, do PSD e, muitas vezes, até da UDN. Alguns historiadores defendem a tese de que, ao deixar o governo, Jânio planejava voltar com o apoio do povo, num golpe branco que não vingou. Em meio a pressões dos militares e à campanha legalista comandada pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, Jango assumiu. A solução foi o parlamentarismo, negociado para garantir a sua posse, e com Tancredo Neves como primeiro-ministro. Com poderes reduzidos, Jango trabalhou pela volta do presidencialismo. Um amplo apoio também se firmava pelo “não” ao parlamentarismo no plebiscito: Carlos Lacerda, JK, Arraes e Brizola, por exemplo. Todos interessados em uma eleição em 1965, que não ocorreu devido ao golpe militar.
Não foi em agosto, mas quase. Um dos líderes do regime militar e seu primeiro presidente, o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco morreu em 18 de julho de 1967, também num desastre aéreo. Na época ex-presidente (Costa e Silva o sucedera em março no Palácio do Planalto), Castelo Branco estava no avião que se chocou com um jato de treinamento da FAB, em Fortaleza. O acidente ocorreu às 9h45m, quando o avião do governo do Ceará fora buscar o ex-presidente em Quixadá, na fazenda da escritora Rachel de Queiroz.
Durante os anos de chumbo, um novo desastre abalou o país. No dia 22 de agosto de 1976, o ex-presidente Juscelino Kubitschek morreu num acidente de carro na Via Dutra. No quilômetro 165 da rodovia, o Opala que o levava de São Paulo para o Rio ultrapassou a mureta divisória e bateu de frente num caminhão. Na época, a polícia chegou a investigar a hipótese de um ônibus ter batido de propósito na traseira do carro, dirigido por Geraldo Ribeiro. Porém, o motorista do coletivo acabou absolvido por falta de provas. Em 1996, o corpo de JK foi exumado, e o laudo oficial concluiu que ele morrera num acidente .
Dois anos antes de morrer, JK recuperara seus direitos políticos, cassados após o golpe de 64, e pretendia voltar à vida pública. Para desgosto de multidões que choraram a sua morte pelo país, o sonho havia acabado. Em seu funeral, em Brasília, 300 mil pessoas se despediram do líder mineiro, cantando a música que marcara a sua vida: o “Peixe vivo”.
Fonte: OGLOBO.COM acessado em 15 de agosto 11:34h

quinta-feira, 26 de março de 2015

A sujeira não cabe mais embaixo do tapete

Comentário do leitor...


"Compartilho do seu ponto de vista… há uma sensação de que as coisas estão piores do que já foram… Não estão… estão melhores, apesar de sermos inundados por tantas e tantas notícias deprimentes.

O fato é que antes vivíamos num quarto com pouquíssima iluminação e, por isso, toda a sujeira se acumulava sem que nos déssemos conta dela… à medida que a humanidade progride (ciência e tecnologia, principalmente) acendemos a luz do quarto e podemos ver cada vez mais a sujeira, dando-nos a oportunidade de nos indignar e limpá-la…

O problema é que há uns e outros aí que ao invés de se indignar com a sujeira, acham-na normal, afinal, sempre convivemos com ela antes".

Fonte: Café Brasil
Comentário Alexandre (Pod cast Tá bom ou tá ruim)

quinta-feira, 5 de março de 2015

Nunca nos damos conta das sujeiras jogadas embaixo do tapete

Opinião do leitor

A crise moral supera todas as crises em nosso país

Há uma sensação de que as coisas estão piores do que já foram… Não estão… estão melhores, apesar de sermos inundados por tantas e tantas notícias deprimentes.

O fato é que vivíamos num quarto com pouquíssima iluminação e, por isso, toda a sujeira se acumulava sem que nos déssemos conta dela… à medida que a humanidade progride (ciência e tecnologia, principalmente) acendemos a luz do quarto e podemos ver cada vez mais a sujeira, dando-nos a oportunidade de nos indignar e limpá-la…

O problema é que há uns e outros aí que ao invés de se indignar com a sujeira, acham-na normal, afinal, sempre convivemos com ela antes não é?

O Leandro Narloch, colunista da Veja, tratou desse ponto ao falar que o mundo está e vai ficar cada vez melhor. Para ele, “é perfeitamente racional ser otimista em momentos ruins”.

E você caro leitor o que acha?


Opinião de  Alexandre comentando o (Pod cast Tá bom ou tá ruim)

Fonte: Café Brasil

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

TANCREDO - UMA HISTÓRIA DIFERENTE.

Por Manoel Simeão


Quero aqui retratar com uma maior ênfase a história oficial em referência a TANCREDO DE ALMEIDA NEVES (presidente da república eleito pelo colégio eleitoral em 1985 e que não assumiu). Tem alguns fatos históricos que a maioria das pessoa que não gostam de ler, talvez não saibam e nunca ouviram falar e por esses fatos vejo que se Tancredo tivesse assumido a "NOVA REPÚBLICA" tão propalada por ele não teria sido grande coisa,  digo isto pela conjuntura política e econômica da época, ele não teria conseguido fazer um bom governo.

Tancredo Neves saia das sombras da história para ser o ator principal do ato. Veja os fatos:
FATO 1- Quando o Deputado Carlos Lacerda (UDN-RJ) em 1954 vociferava contra o PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS, soltando o seu veneno sem fundamentos só porque Getúlio ajudava os pobres, Tancredo Neves era Ministro da Justiça da época de e não teve a coragem de defender o presidente, omitiu-se e sem muito apoio Getúlio suicidou-se;
 FATO 2 - Quando os militares em 1963 com a renúncia de Jânio Quadros inventaram um parlamentarismo fajuto e sem fundamento só para que o VICE-PRESIDENTE JOÃO GOULART ao assumir a Presidência da República não mandasse no país sozinho, nomearam um primeiro ministro e adivinhem quem foi o primeiro ministro escolhido pelos militares? Foi o Sr. Tancredo Neves. João Goulart era a favor do povo e queria lhes dá direito, os militares e Tancredo eram contra;
FATO 3 - Em 1982 Tancredo Neves foi eleito governador de Minas Gerais, deixou o mandato na metade para ser candidato à presidência da república pelo colégio eleitoral; FATO 4- Em 1984 e 1985 Tancredo Neves aliou-se a tudo o quanto foi de raposa política corruptas da época: José Sarney que foi seu vice, Antônio Carlos Magalhães, com o PFL, com a UDR (União Democrática Ruralista) de Ronaldo Caiado que patrocinava e ainda hoje patrocina a pistolagem no campo para expulsar os trabalhadores rurais da terra, acho que só não se aliou com Paulo Maluf e com o PDS, porque Maluf era candidato do PDS e assim Tancredo se elegeu presidente da república com a chamada "ALIANÇA DEMOCRÁTICA" que só tinha corruptos, com a exceção de alguns raríssimos políticos.  Assim a nova república fracassou com esse bando de chupins e com TANCREDO teria fracassado do mesmo jeito.

Assim fez 30 anos esse ano da "NOVA REPÚBLICA DE TANCREDO NEVES" e no ano que passou seu neto SENADOR AÉCIO NEVES, foi candidato à presidência da república e foi derrotado e logo depois como um derrotado chorão pediu a recontagem de votos da eleição presidencial, coisa do PSDB partido o qual os resultados só são válidos se for eles que vençam.

Não me admira nada se por trás daquele movimento que houve recentemente pedindo a volta da DITADURA, AÉCIO NEVES E SEU PSDB ELITIZADO não esteja por trás, pois neto de peixe, peixe espinhoso e venenoso o é!

Manoel Simeão Moreira, Escritor.

Fonte: dos Fatos Históricos que relatei assisti na TV Câmara e TV Senado.

domingo, 21 de julho de 2013

Lula diz que PT precisa de renovação

Lula diz que protestos são reflexos dos avanços vividos no país na economia, no campo social e na política

Ex-presidente Lula


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva analisou em sua coluna no The New York Times, publicada nesta terça-feira, 16, a mensagem que a juventude brasileira quer passar com os protestos que tomaram as ruas do país desde junho. Para Lula, o PT precisa responder ao clamor das ruas com renovação e melhorar a comunicação com os movimentos sociais.

Ele diz que as manifestações são o reflexo de um esforço para aumentar o alcance da democracia e um estímulo para encorajar a população a participar dela de forma plena. Os movimentos são resultado de um cenário de sucessos na política, no social e na economia, principalmente na última década, em que houve redução da pobreza e da desigualdade.

“É completamente natural que os jovens, principalmente aqueles que estão obtendo coisas que seus pais nunca tiveram, desejem mais”. E continua: “Eles querem que melhore a qualidade dos serviços públicos. (…) Agora, o transporte público deve ser eficiente para tornar a vida nas grandes cidades menos difícil”.

Para Lula, a preocupação dos jovens não é meramente material. Segundo ele, os jovens desejam instituições políticas mais limpas e transparentes. O ex-presidente falou também sobre a importância dos partidos políticos e da necessidade de uma constante interlocução com a população.

“Eles querem interação diária com os governos locais e nacionais, participar de decisões políticas. (….) Em suma, eles querem ser ouvidos”. Além disso, o ex-presidente defende o uso das mídias sociais como instrumento para interação com os grupos organizados politicamente ou não e enviou recado para o PT.

Fonte: opinião e notícia

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Senado aprova exigência de ficha limpa para todos os servidores públicos




Senado aprovou nesta terça-feira (2) a exigência de ficha limpa para o ingresso no serviço público, seja em emprego, cargo efetivo ou cargo comissionado. A medida valerá para os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo e nas esferas federal, estadual e municipal. A matéria, que faz parte da pauta elaborada pela Casa para atender às reivindicações dos recentes protestos populares, segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2012, do senador Pedro Taques (PDT-MT), foi aprovada por unanimidade na forma de um substitutivo do relator Eunício Oliveira (PMDB-CE). O projeto original proibia a nomeação em cargos comissionados e funções de confiança de pessoas em situação de inelegibilidade conforme a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135).

O substitutivo votado pelos senadores incorporou também o texto da PEC 30/2010, de autoria do ex-senador Roberto Cavalcante, estendendo essa proibição para nomeação de servidores efetivos.

Com a medida, ficam impedidos de assumir cargos públicos aqueles que estão em situação de inelegibilidade em razão de condenação ou punição de qualquer natureza, na forma da Lei da Ficha Limpa, como crimes contra a administração pública, crimes eleitorais e crimes hediondos. O prazo dessa inelegibilidade é de oito anos.



terça-feira, 25 de junho de 2013

O protesto em União não é azul!

Não podemos aceitar que o movimento se transforme em um campo de batalha entre azul e amarelo!


Hoje tem protesto em União dos Palmares, espero que o povo venha às ruas mostrar sua indignidade com esse modelo político alienatário que insiste em se manter em nosso País, em especial e nosso Estado.

Hoje pela manhã fiquei triste ao ouvir um apresentador do programa da Rádio do ex-governador convidar e incentivar o povo para se vestir de azul, a cor da campanha de seu patrão e candidato derrotado Manoel Gomes de Barros.  Querem tirar proveito da situação, se isso acontecer vai ser algo vergonhoso, nojento e lamentável.

O povo precisa ir às ruas de forma espontânea, não incentivado por coligações partidárias, temos que cobrar do prefeito, não porque é Beto, mas de todo político brasileiro que estão nos representando, assim como já foi o ex-governador Mano ou qualquer um que tivesse no poder.


Vamos às ruas União, vamos gritar e mostrar que somos contra essa politicagem safada e mesquinha que existe em nossa querida União dos Palmares, onde deveria reinar a liberdade

Queremos melhorias na saúde, educação, moradia, transparência nas aplicações dos recursos públicos e acima de tudo respeito ao cidadão. 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O progresso começa agora, ACORDA BRASIL!!!




O ministro Gilberto Carvalho, após reunião de governo, deu entrevista dizendo que não entende as razoes das manifestações de protesto de ontem. O Jô Soares mais tarde se encarregou de explicar centavo por centavo as razoes do surto da Galera. Será que agora perceberão !!!

JÔ Explica....

Pra quem não entendeu ainda: os vinte centavos, um por um:

00,01 - a corrupção
00,02 - a impunidade
00,03 - a violência urbana
00,04 - a ameaça da volta da inflação
00,05 - a quantidade de impostos que pagamos sem ter nada em troca
00,06 - o baixo salário dos professores e médicos do estado
00,07 - o alto salário dos políticos
00,08 - a falta de uma oposição ao governo
00,09 - a falta de vergonha na cara dos governantes
00,10 - as nossas escolas e a falta de educação
00,11 - os nossos hospitais e a falta de um sistema de saúde digno
00,12 - as nossas estradas e a ineficiência do transporte público
00,13 - a prática da troca de votos por cargos públicos nos centros de poder que causa distorções
00,14 - a troca de votos da população menos esclarecida por pequenas melhorias públicas (pagas com dinheiro público) que coloca sempre os mesmos nomes no poder
00,15 - políticos condenados pela justiça ainda na ativa
00,16 - os mensaleiros terem sido julgados, condenados e ainda estarem livres
00,17 - partidos que parecem quadrilhas
00,18 - o preço dos estádios para a copa do mundo, o superfaturamento e a má qualidade das obras públicas
00,19 - a mídia tendenciosa e vendida

00,20 - a percepção que não somos representados pelos nossos governantes

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Renan Calheiros: um apagão do Senado!

Após impedir a votação da MP que reduziria a tarifa de energia elétrica, Renan diz que não vota nada com menos de sete dias

Por Claudio Schamis



Renan Calheiros impediu a votação da Medida Provisória que reduziria a tarifa de energia elétrica, anunciada em janeiro em rede nacional pela presidente Dilma. Renan diz que agora não vota nada com menos de sete dias. E isso fará com que a MP perca a validade. Mas desde janeiro, pelas minhas contas, temos mais de sete dias. Mas, enfim… Renan Calheiros é isso. É essa coisa mesmo. O governo avisou que, mesmo sem a aprovação da MP, vai manter o prometido.

Só que eu não caio nessa esparrela chamada Renan Calheiros.
Com atitudes como essa, fica nítido e muito transparente que, quando há interesse dele, seja no âmbito pessoal ou político (e essas coisas acabam sendo uma só), ele faz. Mas, se é uma medida que vai beneficiar o povo (que infelizmente ainda vota num crápula como ele) e até a indústria, ele não está nem aí. Afinal, para que votar algo que vai ser bom para muitos?

Muito estrela esse Renan Calheiros.


Fonte: Opnião e Notícia

terça-feira, 26 de março de 2013

Deputados podem custar quase R$ 1 bilhão por ano


 Andre Luiz D. Queiroz comenta:
26 de março de 2013 às 11:21




Sou de opinião que os salários de vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores estaduais, presidente da república e ministros do STF deveriam ser indexados ao salário mínimo, por cláusula pétrea da Constituição Federal! Por exemplo: a remuneração total do presidente da república, incluindo todos os possíveis benefícios, teria de ser não maior que 100 (cem) vezes o salário mínimo vigente, e seria o teto absoluto de remuneração para todo e qualquer funcionário público no país. Pelo atual valor do salário mínimo (~R$600), esse salário mensal seria expressivo, mas não fora da realidade de mercado, e condicente com o grau de responsabilidades inerentes ao cargo. Para deputados, senadores e vereadores, um salário mensal bruto de, digamos, R$30.000, é até razoável — desde que a sangria de verbas públicas parasse por aí, e não permitisse a atual farra de assessores, consultores, verbas indenizatórias, ajudas de custo e sei-lá mais o quê!
Resumindo: a classe política nada mais é do que ‘parasitas’ que infestam o corpo da sociedade brasileira! Alguns, como sanguessugas e piolhos. Outros, ainda mais ocultos, são como tênias e áscaris (lumbrigas); esses são os piores! Porque ficam ocultos dentro do corpo. A metáfora ainda guarda uma imagem bem forte: os políticos parasitas internos têm caráter igual ao dos vermes com os quais os comparamos! E, como eles, vivem em meio ao excremento — moral – e se confundem como ele!

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tiririca, o palhaço que perdeu sua graça no Congresso


Um dos políticos mais famosos do Brasil, o palhaço Tiririca diz muito sobre a política do país

A breve carreira de um dos legisladores mais inusitados do Brasil diz muito sobre a disfuncionalidade da política brasileira. Eleito em 2010 como o deputado mais votado do país, Tiririca, visto como uma piada pela elite política do país, chegou a Brasília carregado por uma onda de votos de protesto (semelhante àquela que quase levou o comediante Beppe Grillo ao poder na Itália nesta segunda-feira, 24) e com a promessa de descobrir o que faz um deputado.

Em entrevista ao Financial Times, Tiririca se disse decepcionado com o sistema político e criticou a ineficácia do Congresso. “Você passa os dias inteiros sem fazer nada, esperando para votar enquanto todos discutem. Quando estava de fora, pensava que chegaria aqui e faria um milhão de coisas, mas não é assim que funciona”, lamentou o deputado.

  
Apesar de afirmar que nunca foi subornado, Tiririca diz que a corrupção é uma realidade da política brasileira, mesmo após o julgamento do mensalão, quando membros influentes do governo foram condenados por compra de votos. “Aqueles que fazem coisa errada não vão parar. Só ficarão mais cautelosos”, disse.

Entre as principais conquistas do deputado celebridade está a luta pelos direitos dos  artistas de circo. O deputado também foi votado como um dos melhores políticos do país por estar entre os nove (de um total de 513) a comparecer a todas as sessões.

Tiririca confidencia que está cansado da política e não deseja se reeleger. Aparentemente, ele descobriu a resposta para a pergunta que o levou a Brasília: o que um deputado faz? “Ele trabalha muito e produz pouco. Essa é a verdade”, disse.

Fonte: opinião e notícia




sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Renan Calheiros manda recado para os donos de mídia


POLÍTICA

Corre na internet uma petição para que Renan Calheiros (PMDB-AL) renuncie à presidência do Senado. Mais de 1 milhão e 360 mil internautas (o correspondente a 1% do eleitorado brasileiro) já teriam assinado a petição. Nenhuma conseqüência legal decorre desse abaixo assinado. O valor desse movimento é político.

E política foi importantíssima mensagem enviada por Renan Calheiros às vésperas do carnaval. Renan embutiu sua mensagem, quase sem ser notada, em meio a um artigo publicado na coluna Tendências/ Debates à página 3 da Folha de S.Paulo.

Renan escreveu:

- Passo relevante é a defesa do nosso modelo democrático, a fim de impedir a ameaça à liberdade de expressão, como vem ocorrendo em alguns países. O chamado inverno andino não ultrapassará nossas fronteiras.

O presidente do Senado e do Congresso pregou ainda:

- Temos que nos inspirar, sim, nas brisas de uma primavera democrática e criar uma barreira contra os calafrios provocados pelo inverno andino.

Por fim, Renan prometeu "criar uma trincheira sólida, se preciso legal, a fim de barrar a passagem desses ares gélidos e soturnos. Em governos democráticos, não deve haver nenhuma pretensão de se imiscuir no conteúdo dos jornais, nem na atividade dos jornalistas".

O que Renan quis dizer com sua metáfora andina?

Em seu artigo/recado Renan enviou foi uma proposta, digamos assim, para os donos da indústria de Mídia do Brasil. Em resumo, o que ele disse sem dizê-lo foi: Não mexam comigo que eu não deixarei que mexam com vocês.



Os Fatos. Certamente há no Brasil quem sonhe com censurar a imprensa. Como há quem queira, como se faz no mundo civilizado, ter leis que, na prática, impeçam monopólios na indústria da comunicação. Isso é capitalismo. É zelar pela livre concorrência, regular o mercado. Como se faz com pasta de dente, cerveja, sabão em pó…


Fato é, também, que o acuado Renan Calheiros escreveu e viu publicada a sua "mensagem" andina. Que, embutida, carrega e propõe uma troca. Ou, ao menos, uma trégua. E, na prática, o não tocar, ou não mexer em nada.

O Brasil precisa e merece debater esse tema, o das dimensões da sua Indústria da Comunicação. Com transparência e sem falseamentos. Com espírito democrático. Sem ameaças de quem quer que seja.

Fonte: http://www.extralagoas.com.br/