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sexta-feira, 11 de abril de 2014

A "falência do município"

"Estuda e não tem um carro importado, uma chácara, etc.". Assim pensam os espertos, bajulados, cínicos, canalhas...

Por Bruno Monteiro





Algumas vezes escrevi que União dos Palmares é uma cidade onde a população valoriza apenas sobrenomes, dinheiro (na maioria das vezes surrupiado dos cofres públicos), poder e todos esses ingredientes que levam uma sociedade ao declínio. Já faz algum tempo que os cidadãos comuns (poucos "homens e mulheres de bem") do município sentem vergonha ou questionam se ainda vale a pena ser honesto. Isso mesmo, afinal, a honestidade por essas bandas não vale muita coisa se não for acompanhada de uma enorme quantia financeira nos bolsos.

O crescimento pelo trabalho e estudo é alvo de chacota: "Estuda e não tem um carro importado, uma chácara, etc.". Assim pensam os espertos, bajulados, cínicos, canalhas... Durante anos alguns enriqueceram, outros se transformaram em pedintes do poder público, políticos compraram votos e enriqueceram financeiramente, pois saber ao menos ler e escrever não é algo que se compra. Outros iludiram com o progresso "de uma indústria só", hoje falida.

Sempre pensei e disse, o desenvolvimento não está na nomeação absurda de pessoas no serviço público, não está na proliferação de bares ou postos de combustíveis com preços idênticos, não está nos carros importados, nas festas com leilão de virgindade, nas autoridades amigas e corruptas, nos bois, vacas ou apresentações musicais, o desenvolvimento está dentro de cada um, na postura correta, na cordialidade, na sinceridade, no trabalho digno.

 Não acredito e não acreditarei em nenhum administrador que não torne pública as contas municipais, as receitas, despesas, número de servidores, etc. A tal "falência do município" não ocorreu agora, ela ocorreu há muito tempo, quando os bons se tornaram "alguns idiotas revoltados". A mudança deve começar dentro de cada um, lute pelo que acredita assim sua vida e seu meio valerá à pena.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quem paga o pato?

Por Igor Monteiro




Interessante como a memória do povo é curta, de fato nosso município passa por um momento muito delicado, momento esse em que as contas da prefeitura foram bloqueadas e o prefeito decretou situação de ingovernabilidade, mas o que gerou essa crise descomunal? Quem realmente tem a culpa por isso está acontecendo agora? Creio que se voltarmos no tempo achará os verdadeiros culpados, pois o pato quem sempre pagou foi à população.

Nos últimos anos dois nomes chamam atenção em nosso município, não só por terem sido os prefeitos da cidade, mas por terem sido apoiados pela mesma pessoa que até então sempre foi conhecida como o “dono” de União dos Palmares, esses nomes são José Pedrosa e Areski de Freitas (Kil) ambos os prefeitos apoiados por Manoel Gomes de Barros (Mano), mas e o que isso influencia na situação atual do nosso município? O que muda é que várias dívidas foram deixadas pelos antecessores do atual prefeito Beto Baia, dívidas exorbitantes que culminaram no bloqueio das contas da prefeitura, dívidas com a Telemar, dívidas com eventos organizados na época, dívidas com postos de combustíveis, desvio de verbas através de eventos realizados na época o que culminou na prisão de seis pessoas inclusive o ex-prefeito Kil que se encontra em prisão domiciliar (acho).

E por que será que isso não veio à tona antes? Por que só agora a bomba estourou? Será que tem alguém por trás disso tudo tentando tomar o poder de volta? Creio que isso não veio à tona antes pelo simples fato de que quando um “deles” saía do poder, outro da mesma linhagem entrava e abafava com panos quentes, empurrando com a barriga até que a próxima eleição chegasse, foi tudo um clico. Pelo que o GECOC e o MP relatam, eles desviavam, não pagavam dívidas e faziam acordos que se estenderam até agora, quando o candidato da oposição junto ao povo conseguiu acabar com o monopólio que até então insistia em perdurar em União, creio que já era sabido por todos que não seria nada fácil, mas pegar uma prefeitura falida é outros quinhentos, pelo que parecem alguns criminosos passaram anos só sugando da prefeitura, como alguns mesmo falaram durante a última eleição que não podiam perder a galinha dos ovos de ouro, realmente perderam, mas antes levaram todos os ovos de ouro e deixaram só a galinha, sem condições nenhuma de pôr ovos.

Sabemos que a responsabilidade de tentar mudar isso tudo é da nova gestão, mas seria ótimo que a justiça fosse feita e esses verdadeiros sugadores do dinheiro público pagassem pelos crimes que cometeram, devemos criticar e brigar por soluções sim, mas temos que ter a consciência dos verdadeiros culpados, pois no final quem sempre sai perdendo é a população e só agora é que podemos ter a certeza de que as gestões anteriores na verdade só usavam a prefeitura a seu favor, fazendo um verdadeiro desserviço para com a população palmarina, desrespeitando-a e chamando-a de ignorante.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Os próximos alvos do Gecoc

Polícia...

Foto: Ivan Nunes
Há uma forte expectativa sobre as futuras ações do Gecoc, o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público Estadual.


O colegiado tem se especializado em investigar e denunciar gestores públicos suspeitos de desvio do erário.

Importante: conta com total apoio do procurador-geral de Justiça Sérgio Jucá.

Hoje, nos bastidores, há uma intensa movimentação em relação aos possíveis alvos futuros do Gecoc. Seja por conta de investigações já realizadas, seja por causa de novas – ou renovadas – descobertas.

Os esquemas de fraudes em licitação – principalmente – se reproduzem fartamente em várias prefeituras controladas por famílias tradicionais da política alagoana.

É claro que há, já, uma forte reação interna contra os integrantes do MP envolvidos nas investigações.

O apoio de Jucá, entretanto, dá fôlego aos avanços dos trabalhos que vem sendo realizados.

Não por acaso, nenhum deputado estadual compareceu à posse do atual procurador-geral de Justiça, no início de janeiro.

Pelo contrário, um grupo significativo de parlamentares pediu ao governador Vilela que não o nomeasse como substituto de Eduardo Tavares.

Fonte: Blog do Ricardo Mota

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Operação do Gecoc apreende R$ 80 mil; dinheiro seria fruto do tráfico de drogas



O Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual apreendeu, no final da tarde desta segunda-feira (28), R$ 80 mil em espécie e moedas. O dinheiro foi recolhido após a deflagração de uma operação de combate ao tráfico de drogas em armas.

De acordo com o coordenador do Gecoc, Alfredo Gaspar de Mendonça, uma quadrilha especializada em tráfico de entorpecentes estava sendo investigada pelo Ministério Público Estadual há alguns meses, e, na semana passada, após detectar os alvos da organização criminosa, nove mandados de busca e apreensão foram solicitados à 17ª Vara Criminal da Capital. “Justificamos o porquê dos pedidos para os mandados e os juízes da 17ª os expediram. Por enquanto, já apreendemos R$ 80 mil e esse dinheiro foi conseguido através do tráfico”, informou o promotor de Justiça.

A operação continua sendo realizada. Todos os mandados estão sendo cumpridos no bairro da Levada. A residência onde os promotores do Gecoc se encontram está situada na casa de nº 16, na Rua Bela Vista, nas proximidades do Mercado da Produção.

Ainda segundo Alfredo Gaspar de Mendonça, a quadrilha é chefiada pelo traficante Aldreis Oliveira, que, apesar de estar recolhido no sistema penitenciário de Alagoas, estaria comandando o tráfico de drogas de dentro de uma unidade prisional. A casa onde o Gecoc apreendeu o dinheiro pertence a um comerciante de peixe que, a pedido de Aldreis, guardava os valores para tentar despistar a polícia e o Ministério Público Estadual de Alagoas.

 A operação contou com o apoio de dezenas de policiais militares da Radiopatrulha e do Bope. Todo o material que for apreendido será levado para o Gecoc.

Presos da operação

             Foram presos Manoel Ferreira de Lima e Maria das Dores da Silva, ambos moradores casa de nº 516, situada na Rua Bela Vista, na Levada. Inicialmente, quando o Gecoc e Polícia Militar chegaram ao local, eles negaram guardar dinheiro em casa, todavia, após a revista, foram encontrados cerca de R$ 90 mil no interior da residência. Portanto, só após o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o casal admitiu que 'guardava' o dinheiro a pedido de Aldreis Oliveira, que era considerado um amigo. Em troca, por serem comerciantes, eles ganhavam a 'proteção' da quadrilha. Os dois serão denunciados pelo crime de associação para o tráfico;

Na residência vizinha a do casal, onde estão armazenados os peixes comercializados por ele, também foram encontrados galos de campinas presos em gaiolas de madeira, material utilizado em rinhas de galo e uma espécie de cercado onde os animais, supostamente, eram colocados para brigar. O Batalhão de Polícia Ambiental foi acionado para recolher os animais;

Uma mulher identificada apenas como Jaqueline também foi presa, mas, em outra casa, no mesmo bairro. Ela é esposa de Aldreis. Com ela foram apreendidos R$ 2,6 mil e dois livros com anotações sobre o comércio ilegal do tráfego. Ela será denunciada pelo crime de tráfico de drogas. Em outos dois imóveis foram apreendidos mais R$ 5 mil;
            - Os três presos foram encaminhados ao Gecoc para prestar depoimento e, em seguida, serão levados para a Central de Polícia para a lavratura do flagrante. O dinheiro apreendido na operação será depositado em juízo e ficará à disposição da Justiça;

Os nove mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, foram cumpridos. O Gecoc chegou até a quadrilha após investigar denúncias sobre o crime de tráfico de entorpecentes naquela região. Escutas telefônicas foram realizadas com autorização judicial e, durante dois meses, os promotores de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça, Luiz Tenório e Elísio da Silva Maia Júnior monitoraram os passos da organização criminosa, até montar a operação desta segunda-feira.
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