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sábado, 9 de janeiro de 2016

A Escravidão na Terra de Zumbi 2016

Há décadas sem a realização de concurso público, os contratos que deveriam ser de emergência se eternizaram para atendera as indicações e as barganhas políticas. A SEMED é um exemplo de cabide de emprego e trampolim político.


Mais um ano chegou com problemas velhos, se aproxima também mais um ano letivo e a reboque às preocupações dos profissionais que vivem a incerteza de renovar os seus contratos com o município, pois a cada mudança de prefeito ou de vereador novas pessoas são indicadas para os cargos.  Em União existe um Termo de Ajuste de Conduta firmado entre o governo municipal, na época assinado por Kil de Freitas e ministério público,  que objetivava a realização do concurso público em nosso município, todavia esse acordo também não foi respeitado. 

Os gestores de União tem andado na contramão nas escolhas dos secretários de educação. A formação profissional, a relação com os professores não tem sido levado em conta no critério de avaliação, na verdade a escolha se dá para atender acordos políticos firmados entre os grupos e siglas partidárias. 

O atual secretário de educação por exemplo,  é mais um que nunca atuou na educação nem em área afim, contudo está à frente da pasta mais importante e desafiadora do governo, pois o município apresenta os piores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. Esse ano todos os municípios deverão ser novamente avaliado, contudo o resultado esperado não são nada animadores, tendo em vista à ausência de investimento, a falta de compromisso e de respeito com os educadores, além dos vícios e maus costumes impregnados  por gestores que usam a secretaria como trampolim político e moeda de troca. 

Mesmo não sendo especialista da área, o novo secretário de educação Bruno Praxedes poderá fazer diferente do que ele mesmo fez ao assumir pela primeira vez a SEMED. Já que a "Lei de responsabilidade" é usada como obstáculo para a realização do concurso público,  se o gestor tiver interesse poderá acabar com os contratos barganhados que outrora fora tão criticado por ele mesmo enquanto vereador. Basta apenas fazer uma prova de seleção levando em conta os conhecimentos, e experiencias comprovadas por currículos sem priorizar os pedidos e imposições dos políticos profissionais que ainda pissitem nessa prática de escravidão moderna.  


Portanto, nunca é tarde para fazer as coisas corretas, já é ano é novo, é hora de colocarmos em prática tudo aquilo que desejamos de bom. Não adianta falarmos de corrupção, injustiça e quando temos a oportunidade de fazer diferente, usarmos das mesmas práticas, vícios  e maus costumes. Esperamos que o nosso secretário faça diferente e valorize os profissionais da educação. Já dizia Mahatma Gandhi: Seja a mudança que você quer ver no mundo.

Diga não a escravidão.



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