Bastidores da Câmara Municipal
Pesquisas realizadas em blogs e sites locais atestam que a
comunidade palmarina, não estão satisfeitos com as conversas fiadas, proferidas
no plenário do Poder Legislativo em União dos Palmares.
O local tornou-se um verdadeiro teatro e o público uma
plateia ávida por confusão e para ver o “sangue dá no meio da canela”. Os
vereadores percebendo a necessidade de fazer o povo entender que ele legisla em
prol da população, encarna uma retórica, falando o que o público quer ouvir em
alto e bom som, para delírio dos espectadores.
Gestos pensados e ensaiados são executados fielmente entre
caras e bocas, e gritos, para deleite dos munícipes presentes no grande teatro
palmarino.
Contudo, nada disso convence aos expectadores, que tem
opinião formada e não comunga das “políticas dos que mamam e dos que querem
mamar” imposta a década em nosso município, tornando-se para os olhos de quem
conhece o histórico político de nossa cidade em uma “grande peça” de baixa
qualidade; com gritos e aplausos e na maioria das vezes, vaias; vindo do
pequeno público que se aperta nas noites de segundas-feiras na casa do
povo.
Até palavrões foram
ditos em plenário por alguns vereadores; pensando em esmerar-se pela arte de
bem falar, ofendendo assim, o decoro do Parlamento, não sendo coibido pelo presidente
que nunca teve coragem de “bater na mesa”.
Uma verdadeira algazarra. Uma bagunça geral, na casa que
deveria ser um local de trabalhos parlamentares, em busca de uma solução para
os problemas do município; infelizmente, está se tornando um lugar de insultos,
trocas de favores, acordos e o que está na crista da onda,
a traição, a punhalada pelas costas e a vontade de matar o companheiro, como na
época dos gladiadores; embora que, o que se primava na Roma Antiga era a honra,
ou seja; deixar um legado para a posteridade; um nome na história. Mas nada disso, condiz com o atual parlamento
da nossa cidade.
O medo que faz é que a convocação feita pelos carros de som
venha a ser entendida tanto pela oposição, quanto pela situação; como um chamado
à guerra, tornando a sessão num local de encontro entre acusados e acusadores e
tome uma simples reunião, numa batalha de insultos e agressões, instigadas pelo
despreparo das categorias que dizem representar o povo.
Na próxima sessão gostaria de ver nossos representantes
legais, impondo o respeito sem ser acuados pela torcida organizada da oposição,
sem a necessidade de centralizar seus discursos para atender apenas a esse grupo. Está evidente o jogo de interesses políticos.
Deus tenha piedade do nosso povo!
É a educação, meu caro...
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