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sábado, 30 de novembro de 2013

MPB no LUA NUA

Lembranças do Passado...
Por Joaquim Maria

Prédio abandonado do Lua Nua

Hoje ao ver a antiga casa de show Lua Nua em ruínas, é inevitável não lembrar aqueles tempos onde nós podíamos ouvir uma boa música na voz de Edvan (in memoriam), Ari, Eribério Veloso e Elaine Kundera, nos finais de semana em União. Era um lugar simples, mas aconchegante e muito frequentado pela nata da sociedade de União dos Palmares.

O Bar funcionava todos os dias, mas as atrações eram geralmente as sextas, sábados e feriados; quando a casa ficava lotada. O Lua Nua foi um dos precursores da música ao vivo em nossa cidade.
Este tipo de atração em terras palmarinas, naquela época era muito difícil.  Mas eu sempre gostei de música e de sair com os amigos para tomar algumas cervejas nos finais de semana e até mesmo durante a semana. A turma era unida e gostava de “entornar” algumas. Guardo comigo alguns locais aonde nós íamos nos divertir ao som de uma boamúsica. Acho até que era o começo de tudo, ou seja, o começo desse tipo de atração na nossa cidade.

Lembro-me de ter ido à quadra da Associação Atlética Palmarina para ouvir MPB ao vivo, nas sextas-feiras, com alguns rapazes de União. Outro ponto que também tinha a atração era o Hotel da Srª Josefa Duarte, que fica em frente ao Ministério do Trabalho; também com o mesmo pessoal que fazia este som na palmarina.  Depois veio o Chaplin, do Carlos Henrique Leite, que começou a trazer as melhores atrações de Maceió, na época, neste estilo de música, como: Wellington e Allan Bahia, hoje Allan Bastos; Osman de Palmeiras dos Índios, Pel Morais, entre outros. Pena que a casa não durou muito tempo aberta. Antes do Chaplin, tivemos também o Nova Mania do amigo Sérgio, localizado na Rua Hermano Plech, esquina com a Rua Antonio Arecipo; que também fechou com pouco tempo de funcionamento.

Hoje em União, quando se fala em música ao vivo e de boa qualidade, pensamos logo em Chimvbra’s Bar, A melhor opção; como está no seu slogan; e que vem sobrevivendo e sempre inovando o seu ponto de venda, tornando-se o principal ponto de encontro da sociedade palmarina, principalmente nos finais de semana; mas com evidência para as quintas-feiras, onde já podemos curtir o melhor da nossa música brasileira.
Antonio Ferreira, o nosso Chimbra, se não me falha a memória, era proprietário de um trailer que ficava dentro da Praça Padre Cícero, antes de mudar-se parar o local atual. Chimbra é um grande empreendedor!

Não podemos deixar de dizer que durante este período em nossa terra, apareceram vários artistas e com estilos de músicas variados e que hoje também fazem show em alguns bares ou churrascaria.  Mas nada se compara a época romântica da música ao vivo, nos barzinhos aconchegantes da nossa cidade.

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