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sexta-feira, 1 de março de 2013

A deformação feita na casa do querido Jorge de Lima

Por Suely Correia


Em nove de fevereiro de 2011 escrevi este texto com o intuito de recuperar o que destruíram em União dos Palmares.  Não tenho partido político e não tenho preferência de A ou B como administrador público. Almejo apenas que a cidade de meus ancestrais seja recuperada e respeitada pelo mundo, e ainda, que não seja esquecida como muitas em nosso país.

 Na época, tanto secretário de cultura, como também o prefeito, pediram desculpas à população pela deformação feita a casa do querido Jorge de Lima, confirmando que antes de concluíssem seus mandatos, a revitalização e a recuperação de toda a fachada do prédio histórico seriam feitas. Vale ressaltar, que o patrimônio é um dos poucos que ainda sobrevive na cidade dos Quilombos.

Hoje são 28 de fevereiro de 2013, e nada foi feito por lá. Fui este ano para a Festa de Santa Maria Madalena e mais uma vez me entristeci. A casa que sempre foi admirada por todo país continua sendo um simples depósito de informações, sem atrativo, as pessoas responsáveis se manifestam e a população prefere ignorar tal fato.   Será que não existe alguém ou um grupo que se manifeste na cidade para salvar o patrimônio público da humanidade? É preciso urgente de socorro patrimonial, histórico e político na área da cultura palmarina. Será que a nova gestão terá um olhar crítico, conhecedor da sabedoria cultural, educacional e turístico, que envolva a cidade de União dos Palmares? Esperamos que sim.    

 Breve biografia:
Jorge Mateus de Lima nasceu em União dos Palmares (AL), no ano de 1895. Fez estudos secundários e iniciou o curso de Medicina em Salvador, concluindo-o no Rio de Janeiro. Retornando ao estado natal, onde fez carreira em medicina e na política. Além de poeta, foi pintor, fotógrafo e ensaísta. Jorge morreu no Rio de Janeiro, no ano de 1953.

Fotos de Arquivo





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